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AUXÍLIO EMERGENCIAL
Auxílio Emergencial: 44% dos beneficiários não terão direito às 4 parcelas de R$ 300
Redação

Entre os 48 milhões de beneficiários do Auxílio Emergencial que não estão no programa Bolsa Família, cerca de 21 milhões não receberão o total de 4 parcelas da extensão do Auxílio Emergencial no valor de R$ 300.

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Foto: Arquivo / O Globo

A pandemia e os efeitos da crise, com os crescentes índices de inflação, desemprego e precarização do trabalho, ainda são uma realidade alarmante para milhões de brasileiros.

É nesse contexto que Bolsonaro implementa a redução pela metade do Auxílio Emergencial enquanto garante o socorro para bancos e empresas. E é praticamente pela metade também (21 milhões em um total de 48 milhões) que será reduzido o número de beneficiários que terão direito à integralidade da extensão do Auxílio Emergencial: 4 parcelas de R$ 300. Entre os beneficiários do Auxílio Emergencial que estão dentro do Bolsa Família, cerca de 15% não terão direito à extensão no valor de R$ 300.

O governo anunciou que fará análises mensais para condicionar o pagamento das próximas parcelas da extensão do Auxílio, o que significa que podem ocorrer mais cortes de beneficiários até o final do ano. Segundo [notícia do G1→https://g1.globo.com/economia/auxilio-emergencial/noticia/2020/09/30/auxilio-emergencial-veja-quantas-pessoas-vao-receber-as-parcelas-de-r-300-trabalhador-so-sabera-se-tem-direito-na-hora-do-pagamento.ghtml], o escalonamento dos lotes de análise também interferirão no direito às parcelas de R$ 300, que só serão pagas até o final deste ano. Isso significa que quanto mais tarde o trabalhador tenha sido aprovado na análise do Auxílio Emergencial de R$ 600, menos parcelas de R$ 300 ele irá receber.

E como se não bastasse todo o transtorno criado para a população poder receber o Auxílio Emergencial, com filas intermináveis nas agências da Caixa (e sua falta crônica de funcionários) e no aplicativo constantemente com problemas, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães também anunciou que os trabalhadores só saberão se terão direito às próximas parcelas de R$ 300 na hora do pagamento.

No governo Bolsonaro, o que é emergencial de fato é apenas o socorro aos banqueiros e grandes empresários, o “socorro” ao agronegócio por meio das queimadas criminosas no Pantanal, na Amazônia e no cerrado, o “socorro” aos bancos internacionais para os quais religiosamente paga a dívida pública. A vida dos trabalhadores segue em risco, seja pela pandemia ou pelos ataques de Bolsonaro, Guedes, Maia, entre outros.

 
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