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Maia e Guedes voltam a trocar farpas para passar privatizações
Redação

Nesta quarta-feira, 30, Guedes acusa Maia de não pautar privatizações, enquanto Maia chama Guedes de desequilibrado.

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Foto: Jorge William/ Agência O Globo

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira, 30, que há boatos de que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez um acordo com a esquerda para não pautar as privatizaçõesMai. "Não há razão para interditar as privatizações", afirmou.

Maia rebateu imediatamente ao Estadão/Broadcast: "Paulo Guedes está desequilibrado".

Na terça-feira, 29, o presidente da Câmara já tinha criticado Guedes por, na visão do deputado, ter interditado o debate sobre a reforma tributária. Ele fez a declaração em uma rede social, um dia após o governo desistir de enviar a segunda fase da reforma tributária, que incluiria um imposto sobre transações digitais semelhante à CPMF. Não houve consenso entre o governo e líderes partidários. "Por que Paulo Guedes interditou o debate da reforma tributária?", escreveu Maia em sua conta no Twitter.

Leia mais: Reforma tributária de Guedes quer taxar mais os pobres e aliviar impostos dos ricos.

A troca de farpas é mais um capítulo da briga pública entre os dois, que estão rompidos desde o início do mês, quando Maia anunciou que passaria a tratar dos assuntos econômicos apenas com o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, articulador oficial do Palácio do Planalto.

Outro ponto da discórdia foi a discussão de dois fundos bilionários, cujos repasses podem chegar a R$ 485 bilhões, para compensar os Estados e municípios da perda da arrecadação com a aprovação de uma reforma tributária.

Rodrigo Maia e Paulo Guedes trocam farpas, mas com o intuito para ver quem vence a disputa de passar o maior ataque aos trabalhadores em meio a pandemia, que é usada para precarizar ainda mais a vida da classe trabalhadora, e para privatizar os setores mais estratégicos da economia, como a Petrobrás.

Veja aqui: Rodrigo Maia: sustentando Bolsonaro em nome das reformas econômicas contra trabalhadores.

Contem conteúdo da Agência Estado.

 
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