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Flavia Valle: “Bolsonaro, Zema e Alex de Freitas em Contagem, todos buscando atacar os trabalhadores”
Redação Minas Gerais

Enquanto o governo de Bolsonaro e militares buscam manter privilégios de políticos e juízes, atacando professores, enfermeiras e demais servidores públicos com sua Reforma Administrativa, Zema (NOVO), como fiel capacho do presidente, passa com ajuda da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) sua Reforma da Previdência. Sobre este tema, a candidata do MRT por legenda democrática pelo PSOL, a professora Flavia Valle, conversou com o Esquerda Diário.

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"Os governos e os capitalistas acusam os trabalhadores de serem ‘privilegiados’, entre eles professores, enfermeiras – que estão na linha de frente contra a covid-19 – e demais servidores públicos, tudo na tentativa de fazer passar sua Reforma Administrativa. Mas o que eles não dizem é que os verdadeiros privilegiados são os políticos com seus altos salários e o judiciário, que também são responsáveis em dar aval para que os capitalistas sigam atacando os trabalhadores. Como foi a votação do TST em Brasília contra os trabalhadores dos Correios que estavam em greve; e também juízes como Rinaldo Kennedy Silva, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que autorizou ontem que 11 creches e pré-escolas localizadas em Belo Horizonte possam voltar a receber alunos em meio a pandemia, impondo uma decisão que deveria ser tomada pela comunidade escolar quando e como acharem melhor."

"Para garantir estes ataques mais duros, governos como o de Zema em Minas Gerais, se apoiam em leis que foram criadas para que todo o orçamento público esteja voltado para o pagamento integral da fraudulenta dívida pública, como a Lei de Responsabilidade Fiscal e o Teto dos Gastos. A aprovação da reforma da previdência estadual é parte desse mecanismo de ataque dos capitalistas."

E sobre o ataque à previdência em Contagem, Flavia afirmou:

"Em Contagem, o projeto de Lei PLC10, que trata justamente da Previdência Municipal, foi apresentada ontem (29) na Câmara Municipal. A Reforma da Previdência do prefeito Alex de Freitas aumenta, como no caso de nós professoras, a contribuição previdenciária de 11% para 14%, um entre os vários ataques do governo municipal em consonância com o estadual e federal. Alex busca fazer com que sejam os trabalhadores a pagarem pela crise na cidade, assim como o governo federal, ambos impondo ataques que precisam ser derrotados pelo conjunto dos trabalhadores."

"Para enfrentar a direita em Contagem e Zema em MG, também precisamos nos organizar para enfrentar Bolsonaro e seus planos, que querem garantir o lucro dos empresários jogando a conta da crise em nossas costas, como buscam fazer com suas reformas, bem como com aquelas aprovadas sob o regime do golpe institucional: a trabalhista e da previdência, todas apoiadas pelo Congresso Federal. Devemos lutar por uma resposta independente da classe trabalhadora, sem confiança nos golpistas e na conciliação com empresários, sem se apoiar naqueles que não são nossos aliados. Precisamos impor com nossa luta a revogação de todas as reformas anteriores, enquanto também lutamos contra as que seguem em curso, batalhando para impor com nossa luta uma Assemblei Constituinte Livre e Soberana para que sejam os trabalhadores, eleitos em todo o país, à decidir os rumos do país e não os velhos políticos privilegiados que defendem ataques e reformas contra nossa classe."

 
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