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RACHADINHAS
MP do Rio conclui inquérito das “rachadinhas” de Flávio Bolsonaro e presidente tenta bloquear investigações
Redação

Investigação que já dura 2 (dois) anos, deve ter sua denúncia formalizada pelo MP do Rio. Esquema de corrupção do clã Bolsonaro no Rio foi à público no inicio de 2019 por reportagem do Estadão, a partir de relatório do Coaf, desde então operação daqueles que foram eleitos com discurso anti-corrupção se desdobrou e teve Queiroz preso.

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Foto: Reprodução/ Época

De acordo com reportagem do O GLOBO, Ministério Público do Rio de Janeiro deve formalizar as denúncias pelos esquemas de “rachadinha”, de Flavio Bolsonaro e Fabricio Queiroz no Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ). Filho do presidente e ex-subtenente da PM são acusados pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Flávio será apontado como líder da organização criminosa, e Queiroz, como o operador do esquema.

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Promotores do MP devem se basear na quebra do sigilo financeiro e bancário do atual Senador, e outras investigações aonde se chega no método das “rachadinhas" dele e de Queiroz, e a lavagem de dinheiro para, pelo menos 2,7 milhões de reais.
Esquema feito pelo, o então deputado estadual no Rio, envolveu e deixou clara a ligação do clã Bolsonaro com parte do submundo carioca, as milícias da Zona Oeste da cidade. Um poder paralelo ao Estado que atua amedrontando a população com métodos hediondos, envolvido em diversos assassinatos. Além das conexões com a Igreja Evangélica.

Constam como participantes do esquema, Danielle Nóbrega e Raimunda Veras Magalhães, ex-mulher e mãe de Adriano Nóbrega, ex-capitão do Bope e líder de uma milícia de Rio das Pedras associada ao assassinato de Marielle, que foi morto em fevereiro. Elas repassaram juntas para Queiroz um total de R$ 200 mil. Já as pizzarias de Raimunda ainda repassaram outros R$ 200 mil para Queiroz, segundo MP do Rio.

Outros dez ex-assessores, tem ligação direta com a família Bolsonaro. Sendo de Resende, cidade no sul fluminense, onde membros do “clã” viveram. 9 destes tem parentesco direto com a Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher e mãe do filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o MP, outras 13 pessoas envolvidas no esquema mantinham relação diretamente com Queiroz, sendo familiares, vizinhos ou amigos do ex-assessor.

Em resposta à investigações contra o clã, Bolsonaro vem manipulando uma parte da Justiça e a Polícia Federal, para levar à frente o impeachment do odioso Witzel e ameaça toda a linha sucessória, Claudio Castro e André Ceciliano com investigações, o que este caso do Flávio Bolsonaro mostra que está longe de qualquer intenção anti corrupção. Trata-se do intuito de controlar as investigações e inclusive a própria Procuradoria do Rio e debilitar um adversário político. O impeachment de Witzel fortalece Bolsonaro e não os trabalhadores, como explicamos neste artigo.

Uma resposta à altura dos trabalhadores e todos aqueles que veem como já basta de Bolsonaro e seu clã só pode vir de uma mobilização independente e não da justiça ou do Congresso Nacional, que fizeram um pacto com Bolsonaro para que os trabalhadores paguem pela crise. Impuseram uma derrota à greve dos Correios, querem avançar com a reforma administrativa e reduzem o auxílio emergencial, além de terem administrado um país que chegou a 140 mil mortos por Corona Vírus. A confiança nas próprias forças dos trabalhadores, tomando para si seus sindicatos, se auto-organizando em cada local de trabalho contra medidas de corrupção e ligações milicianas do Estado que podem realmente derrotar Bolsonaro, os golpistas e os capitalistas.

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