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Reforma tributária pode ser adiada mas conteúdo se mantém de ataques à classe trabalhadora
Redação

Presidente da comissão mista da proposta no Congresso afirmou que pode adiar cronograma, debates em reuniões internas surgiram sobre suposto novo imposto do governo, “nova CPMF” viria para bancar medidas já pró-patrões na reforma tributária. Deputados, Ministério da Economia e Presidência da República divergem nessa questão de como aplicar a crise nas costas dos trabalhadores. Segundo informações do jornalista Gerson Camarotti, o próprio presidente Bolsonaro teria adiado o envio da matéria ao Congresso.

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Foto: Cleia Viana/Agência Câmara

O cronograma da reforma tributária no Congresso Nacional pode ser adiado, afirmou o presidente da comissão mista da proposta, senador Roberto Rocha (PSDB-MA), ao Broadcast Político. Inicialmente, a votação da medida no colegiado estava marcada para o dia 7 de outubro.

Após a reunião do presidente Jair Bolsonaro com líderes partidários nesta segunda-feira, 28, cresceu a avaliação entre parlamentares de que a reforma empacou. O governo tentou negociar a criação de um novo imposto sobre transações para bancar a desoneração da folha salarial, mas não há acordo.

"Vamos fazer uma reunião interna para decidir se o relatório será apresentado nesta semana ou na próxima. Se for na próxima, não será votado no dia 7. Vai ser mais lá na frente", disse Roberto Rocha.

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Nesta segunda-feira, 28, a comissão faria uma audiência pública com o secretário especial da Receita, José Tostes Neto, e com a assessora do Ministério da Economia Vanessa Canado. Seria o último debate antes da apresentação do parecer pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Em meio à incerteza sobre o envio do novo texto do governo e às resistências à ideia de um novo imposto, porém, a reunião foi cancelada.

A polêmica sobre um novo imposto dentro do Congresso, na reforma, traz um caráter de incerteza de certos deputados sobre o que seria tal novo imposto. Com o senso comum histórico do que foi a CPMF para a população, deputados debatem pensando sempre em uma reeleição.

Para entender novo imposto de Bolsonaro e Guedes: “Para aliviar carga tributária de empresários, Bolsonaro apresentará novo imposto nesta segunda”

Dentro das divergências entre deputados, Ministério da Economia e Presidência da República, não tem discussão alguma alternativa de reforma que favoreça os trabalhadores - como poderia ser uma taxação das grandes fortunas, se mantém um debate de como impulsionar os lucros dos empresários. A diferenças aqui entre as partes do Estado, é se sai uma “nova CPMF”, que na prática, para bancar as mudanças da reforma como a desoneração da folha de pagamento, mudaria os custos de transações financeiras dos grandes empresário para a população em geral e em especial a classe trabalhadora.

Artigo feito com informações da Agência Estado.

 
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