(Imagem: UOL)
Depois de várias críticas da Confederação Brasileira de Vôlei, a qual tem uma direção totalmente alinhada ao governo de extrema direita de Bolsonaro, a procuradoria do STJD denunciou a jogadora ao tribunal com base em violação de dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva o 191 — deixar de cumprir o regulamento da competição — e o 258 — assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras do código. Ou seja, Carol pode ser julgada de acordo com regulamento totalmente abstratos e por assumir uma posição contrária ao governo.
Esse claro movimento de censura da CBV, que pode gerar inclusive a suspensão da atleta de uma a seis partidas e pagar uma multa de milhares de reais, é baseada no amparo judicial também voltado a entender interesses da extrema direita numa tentativa muito comum, pelo uso do poder judiciário, de calar ou intimidar expressões políticas contrárias ao governo nefasto de Bolsonaro.
Prestamos toda solidariedade à Carol, e a todos e todas atletas que foram ou venham a ser intimidades por parte de sua posição crítica ou contrária à extrema-direita, bem como aos artistas e trabalhadores que sofreram perseguições nestes últimos períodos.
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