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Na Campinas de Jonas, arroz “some” de cestas básicas
Redação

Famílias de alunos em condição de vulnerabilidade social ficam sem receber arroz em cesta básica. Sendo um prefeito plenamente voltado para atender os interesses dos empresários, Jonas Donizette (PSB) prefere que crianças retomam prontamente às escolas sem nenhuma condição sanitária adequada e com o risco de corte de fornecimento de um item básico alimentar que é o arroz.

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Em meio a um fornecimento escasso de cestas básicas, com o suplemento da solidariedade de professores e comunidade escolar, arroz simplesmente desapareceu da cesta básica entregue pela Secretaria de Educação de Campinas aos alunos da Rede Municipal de Ensino. A falta do produto foi notada numa creche da região Noroeste da cidade. Na cesta do mês veio um pacote de açúcar, dois pacotes de bolachas maizena, dois de bolachas de água e sal, um café, três pacotes de feijão, quatro pacotes de macarrão, dois molhos de tomate, um litro óleo e um pacote de sal.

Jonas, anunciou no dia 14 desse mês que iria cortar as cestas para as famílias dos alunos do 5º e 9º ano que vão voltar às aulas no dia 7 de outubro, isso sem consultar a comunidade escolar e sequer qualquer garantia de medidas sanitárias seguras. Professores da cidade de Campinas (SP) e região metropolitana publicaram abaixo-assinado contrários ao irresponsável e criminoso retorno às aulas presenciais, e realizaram uma manifestação declarando forte indignação à volta às aulas no último dia 17, os quais foram apoiados e cobertos por nós do Esquerda Diário.

Diante da crise de saúde que Campinas vive, com mais de 1000 mortes pelo coronavírus, milhares de desempregados e famílias desamparadas, Jonas, como Dória, demitiu trabalhadores da educação, aprovou uma reforma previdenciária que reduziu os salários de servidores, inclusive de profissionais da saúde que deveriam ser melhor remunerados e não garantiu a segurança alimentar dos estudantes. Quer um imediato retorno às aulas, quando a maioria dos estudantes, sem internet, nem tiveram acesso às aulas remotas fornecidas precariamente pelo governo do São Paulo.

Uma sinalização clara para garantir os interesses dos empresários da educação que estão pressionando os governos para o retorno, que demonstra sua total falta de compromisso com o povo pobre e trabalhador, e com suas crianças em condições de vulnerabilidade social extrema. O que só reforça que a saída para essa crise estrutural será por meio da organização da classe trabalhadora para barrar os ataques autoritários e negligentes desferidos de cima para baixo, como os de Jonas.

 
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