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UFRGS
Estudantes realizam ato contra o intervencionismo de Bolsonaro na UFRGS com Carlos Bulhões
Redação

Ato aconteceu nesta segunda-feira (21) no campus do centro, onde se encontra a reitoria da universidade.

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Na manhã desta segunda-feira (21), aconteceu um ato de estudantes da UFRGS na reitoria, contra a posse do interventor nomeado por Bolsonaro, Carlos Bulhões. Figurando em último lugar nas consultas universitárias, o interventor é mais um caso de nomeação que atropela a autonomia universitária.

Carlos bulhões foi nomeado por conta de uma indicação do deputado Bolsonarista reacionário, Bibo Nunes, um ex-apresentador de TV que não possui nenhuma qualificação na área da educação e é igualmente obscurantista, tal qual Bolsonaro. Fez a indicação por se tratar de um amigo pessoal.

Com base em um deputado sem qualquer ligação com a universidade, ou até mesmo com o setor da educação, foi indicado de uma forma totalmente arbitrária, passando por cima de um processo de consulta universitária que, inicialmente, já não é democrático, com a disparidade entre os votos de alunos, técnicos, funcionários e de docentes, e com a margem que se abre para manobras intervencionistas, tais quais as que Bolsonaro usa agora, por meio da lista tríplice.

A prática já se torna cada vez mais recorrente por parte de Bolsonaro, que busca intervir nas universidades federais por conta de sua ideologia obscurantista, negacionista e anti-ciência, como sempre demonstrou desde antes de seu mandato, em ataques públicos aos estudantes e as universidades federais do país. A destruição da educação pública, em especial das universidades, também é um projeto derivado da subserviência de Bolsonaro aos capitalistas da educação privada, que impulsionam cada vez mais a precarização das universidades públicas para ampliar suas redes e seus lucros. Bulhões, como outros intervencionistas que vem sendo colocados nas universidades nos últimos anos, trazem a tarefa de implementar os cortes do governo e descarregar os ataques e a crise nas costas dos estudantes, em especial os cotistas de baixa renda que vão sendo, cada vez mais, empurrados para fora da universidade, sem assistência e condições para permanência estudantil.

 
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