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DEMISSÕES
Sony vai fechar fábrica e demitir trabalhadores em Manaus
Redação

Presente há quase 50 anos no Brasil, a fabricante de eletrônicos Sony vai fechar sua fábrica na Zona Franca de Manaus.

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(Foto: Google Maps/Reprodução)

A empresa deixará de vender TVs, câmeras e produtos de áudio no País a partir de março de 2021. A informação, divulgada inicialmente em um comunicado enviado na segunda-feira pela japonesa a parceiros, varejistas e entidades do Amazonas, foi confirmada pela empresa na manhã de terça-feira, 15.

No documento, a empresa afirma que a decisão considera "o ambiente de mercado e a tendência esperada para os negócios". A companhia ainda diz que outras quatro divisões - games, soluções profissionais, música e audiovisual, que inclui cinema e TV - seguirão funcionando no Brasil.

Tanto na nota oficial quanto no comunicado enviado ao governo do Amazonas não há detalhes sobre como ficarão os trabalhadores da indústria, mas haverá demissões. A empresa tem 300 empregados no polo industrial da Zona Franca de Manaus. Wilson Périco, presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), informa que tem reunião marcada com a empresa para hoje.

A Sony quer fazer os trabalhadores pagarem o prejuízo da crise, deixando centenas de desempregados em meio à pandemia, ao mesmo tempo que o país bate recordes de desemprego, os preços dos alimentos sobem cada vez mais e o auxílio emergencial, já insuficiente, será reduzido pela metade. Esse é o destino que os empresários querem para os trabalhadores: desemprego, miséria e fome.

Valdemir Santana, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Manaus e da Central Única dos Trabalhadores do Amazonas (CUT-AM), diz que já se reuniu com a direção da Sony e que tem novo encontro marcado para tentar atenuar as perdas para os trabalhadores. Ele pretende negociar proposta que ofereça a manutenção do plano de saúde para quem for demitido e indenização proporcionalmente maior para quem tiver mais tempo de casa.

Os sindicatos devem estar a frente de batalhar não para negociar os ataques, como a CUT e CTB vem fazendo frente a MP936, e sim por um plano de emergência dos trabalhadores para combater o desemprego, com proibição das demissões e confisco dos bens das empresas que demitirem.

Trabalho não falta, o confisco das grandes fortunas dos bilionários poderia financiar um plano de obras públicas que gere empregos, assim como a divisão das horas de trabalho sem redução salarial poderia garantir trabalho para todos, e também um auxílio emergencial de 2 mil reais para sustentar as famílias dos que não puderem trabalhar. Medidas como essas podem fazer que não sejam os trabalhadores, mas as grandes empresas a pagarem pela crise!

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 
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