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RETORNO ÀS AULAS EM SP
Rede privada de ensino ameaça com demissões e professores se manifestam pela volta às aulas
Redação

A manifestação ocorreu nesta segunda-feira (14) em frente a Câmera dos Vereadores de São Paulo, com a presença de professores e funcionários das escolas privadas, apoiados pelo sindicato, exigindo pelo retorno às aulas presenciais.

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Enquanto na rede pública, professores e trabalhadores da educação, alunos e seus responsáveis – em sua maioria – se movimentam pelo não retorno às aulas precoce e inseguro; os profissionais da rede privada seguem na preocupação legítima de perderem seus empregos caso o governo decida por manter o adiamento desse retorno.

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Os donos das escolas privadas pressionam o governo pelo retorno para manterem seus lucros ou parte deles, já que muitas escolas já perderam matrículas de alunos durante a pandemia, ou seja, o interesse pelos lucros fica acima da preocupação com a vida.

Segundo dados publicados na Folha, até agosto a transferência de alunos da rede privada para a rede estadual de ensino foi 10 vezes maior do que no mesmo período no ano passado, chegando a um total de 9 mil novas matrículas na rede estadual. Isso ocorre devido, principalmente, o crescimento exponencial do desemprego.

Manifestação em frente a Câmara de Vereadores de São Paulo (Foto: reprodução)

Assim, pela saída imposta pelo governo à essa crise, os profissionais da educação privada ficam entre lutarem pelas suas vidas e de seus familiares para não se exporem à pandemia ou lutarem pelos seus empregos, pois a patronal não quer mexer nos seus lucros para manter esses funcionários empregados.

Enquanto isso o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp) não luta pela vida destes profissionais pela proibição das demissões nem pela vida dos alunos e seus familiares, atuando não para impulsionar a auto-organização em defesa à vida da classe trabalhadora – que deveria ser sua função – mas sim como escritório da patronal em prol do lucro destes.

 
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