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CORONAVÍRUS
Mais de 14% dos mortos por COVID no mundo são brasileiros
Redação

Um novo recorde de aumento das infecções de COVID-19 foi registrado nesse domingo (13) pela OMS. Foram 308 mil novos casos em 24 horas no mundo. O Brasil segue sendo o terceiro país com maior número de contaminados e segundo país com maior número de mortos por coronavírus.

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O aumento de casos no Brasil foi de 43.718, atrás dos Estados Unidos com 45.523 e da Índia com 94.372. Sendo que em número de mortos por causa da doença, o Brasil fica atrás apenas dos Estados Unidos, contabilizando já mais de 131 mil mortos, o que corresponde à um pouco mais de 14% em relação ao total de mortos no mundo, que segundo dados divulgados pela BBC, em base ao registro da OMS no domingo (13), já totalizam 917 mil.

O negacionismo do governo Bolsonaro, que segue reafirmando desprezo pelas mortes e pela grave situação da classe trabalhadora brasileira, fez com que hoje registrássemos mais de 4,3 milhões de contaminados por COVID-19. Ao seu lado, encontram-se o Congresso, o STF, os prefeitos e os governadores que com sua complacência aos lucros dos empresários, permitiram um aumento exponencial nos índices de desemprego e trabalho informal, fazendo milhões de pessoas terem que escolher entre passar fome ou correr risco de ser contaminado pelo coronavírus.

Todos esses atores políticos são culpados por desprezar a vida da classe trabalhadora brasileira para poder salvar os grandes empresários e banqueiros, como demonstram com o pagamento religioso da dívida pública ou então com a aprovação no Congresso e no Senado de um perdão de R$ 1 bilhão às Igrejas, com aval de parlamentares do PT e PCdoB.

A maioria dos governadores, mesmo se dizendo oposição à Bolsonaro, na prática levam a frente uma política idêntica: reaberturas econômicas para salvar os lucros dos empresários enquanto os trabalhadores seguem tendo seus direitos trabalhistas atacados, seguem não recebendo EPIs adequados e são largados à própria sorte para sobreviver com salários de miséria e um auxílio emergencial insuficiente cortado pela metade por Bolsonaro.

O coronavírus no Brasil escancarou a profunda desigualdade existente no país. Os que mais morrem pela COVID-19 são os pobres e negros. Nas periferias brasileiras não há condições para um isolamento social adequado. Inúmeras famílias vivem sem saneamento básico. Não há novo normal enquanto os que morrem por COVID são os que sempre foram alvo da precarização, da fome das balas da polícia.

É preciso um combate consequente à crise sanitária, política e social existente. Tanto o governo de Bolsonaro e Mourão quanto os governadores seguem fracassando no combate ao coronavírus. Eles seguem destinando dinheiro público para pagar a fraudulenta e ilegal dívida pública enquanto na saúde e na educação não há investimento, enquanto precarizam o trabalho e a vida da população brasileira. Atacam os servidores públicos enquanto mantém os supersalários do alto escalão do exército e dos juízes. Por isso, um combate consequente tanto à pandemia quanto à crise econômica e política só poderá vir da classe trabalhadora organizada.

 
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