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LANÇAMENTO
"Essa bancada quer fazer ecoar a voz dos negros e negras que se levantam contra a violência policial!"
Redação

Veja a intervenção de Letícia Parks no lançamento da Bancada Revolucionária de Trabalhadores, a pré-candidatura coletiva para vereador em SP, que ocorreu esse sábado, 12.

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Em sua fala, Letícia Parks saudou a revolta do povo negro nos Estados Unidos, mostrando como ela inspira a bancada: "A gente tem que se inspirar pelo que existe de mais apaixonante no que a nossa classe faz: na maior potência imperialista do mundo, milhares vão às ruas contra o racismo!"

Mostrou também como essa luta é a maior mobilização da história desse país, cruzando barreiras raciais e impulsionando greves operárias: "A burguesia fez seu show de morte, como faz todos os dias. George Floyd ficou 8 minutos sendo estrangulado (...) Mas dessa vez foi diferente, com milhões de pessoas nas ruas, essa é a maior mobilização da história do país, gerando uma onda de greves operárias, mostrando que trabalhadores negros, brancos e imigrantes podem estar juntos lutando contra o racismo!

Letícia agregou como a realidade brasileira também é marcada pelo racismo e pela violência policial: “A polícia assassinou 9 jovens em Paraisópolis (...) Esse e muitos outros casos mostram que policiais não são trabalhadores, não podem estar nos nossos sindicatos”.

Também apontou como a burguesia, vendo essa revolta, tenta colocar alguns negros na política para tentar nos calar, como os reacionários Hélio Negrão e Fernando Holiday: “Vendo isso, [os capitalistas] colocam negros na política para dizer que estamos ’representados’, mas evidentemente não negros revolucionários como eu, como o Pablito, e sim negros como Hélio Negrão e Holiday, que querem acabar com as cotas raciais”.

E agregou: “É por isso que estamos nos candidatando, para que essa Câmara tenha revolucionários, não porque achamos que vamos mudar algo por lá, mas para que nossa voz seja ouvida. (...) Imagina se durante a pandemia tivéssemos aqui na Câmara dos Vereadores de São Paulo os revolucionários que propusessem, assim como fazem nossos camaradas na FIT da Argentina, essas propostas que estamos colocando aqui? Igualdade salarial entre brancos e negros, homens e mulheres, o fim das reformas anti-operárias, o fim da terceirização, etc.”

Para finalizar, convocou a todas e todos a se somarem a campanha pelas redes sociais: "Não podemos deixar que os que falem por nós sejam esses políticos burgueses! Chamo cada um a tomar as redes sociais, panfletar nos bairros e levar essas ideias com a gente! Vai no whatsapp, no instagram, compartilha cada link, cada imagem e cada postagem! Vamos ocupar esses espaços, não com política burguesa, como eles querem, mas com uma política revolucionária!"

O lançamento contou com a participação de 600 pessoas, das quais mais de 500 se conectaram simultaneamente via Zoom, e as demais contaram com todos os cuidados sanitários de isolamento social. O evento contou com saudações de apoio de intelectuais como os professores Vladimir Safatle e Bia Abramides, e também com apoio de trabalhadores metroviário, professora, trabalhador dos Correios e outras importantes saudações que contribuem para erguer essa candidatura que batalha para que os capitalistas paguem por esta crise que eles próprios criaram.

 
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