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AUMENTO DE PREÇOS
Para Carrefour, o aumento de preços é mais uma oportunidade de lucros recordes
Redação

Diante do aumento de preços de produtos básicos da cesta básica, em diversas unidades o Carrefour está limitando a quantidade de compras desses itens. O supermercado que recentemente ocultou o corpo de um funcionário que morreu trabalhando, agora busca lucrar ainda mais com a difícil situação econômica que enfrenta os trabalhadores.

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Em comunicado, a gigante dos supermercados afirmou que busca disponibilizar os produtos essenciais da cesta básica “para os brasileiros a preços justos”. Também afirmou tomar essas medidas para “atender o maior número de clientes”.

Contudo, não há preços justos ou preocupação em atender clientes. O Carrefour vê mais uma oportunidade de aumentar os seus lucros com a alta especulação e baixa oferta de insumos como o arroz. Enquanto os trabalhadores encaram o aumento dos preços, em meio a uma pandemia e crise econômica, o Carrefour teve um aumento de 75% no lucro do 2º semestre de 2020 comparado ao mesmo período de 2019.

Em março, o proprietário da rede de supermercados, Abilio Diniz, se colocou junto à Bolsonaro, afirmando que a economia não podia parar por conta da pandemia. E assim aconteceu, os lucros de Abilio continuaram muito bem protegidos e em crescimento. Por outro lado, milhões de empregos foram extintos pelos capitalistas e direitos trabalhistas atacados, salários cortados em meio à milhares de mortes pelo coronavírus. Nem Bolsonaro ou Abilio estiveram preocupados em algum momento com a “economia”.

O presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados) tentou defender sua categoria de empresários podres de ricos. “Não vamos ser vilões de uma coisa da qual não somos responsáveis, muito pelo contrário”, afirmou. Tentando tirar a culpa dos grandes proprietários de supermercados, disse. “Nós somos ponta. nós estamos próximos ao consumidor. E, assim que sentimos que havia uma pressão muito forte de preços, fizemos um alerta ao governo”

A questão é que tanto os grandes supermercados como os latifundiários do agronegócio possuem a mesma responsabilidade diante da crescente carestia de vida, junto à Bolsonaro que cinicamente cobra “patriotismo” dos proprietários e controlem os preços. São os trabalhadores que em meio ao corte do auxílio tornando-o ainda mais insuficiente e o desemprego que são os penalizados nesta situação. Os preços sobem graças à especulação dos preços feitas em conjunto pelos capitalistas que controlam a produção e a distribuição, preferindo o estoque para aproveitar a carestia dos produtos ou a exportação. É necessário que os preços sejam congelados ao seu patamar antes da pandemia e que os estoques sejam expropriados para que a população pobre e trabalhadora tenha seu direito a se alimentar garantido.

 
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