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Nepotismo bolsonarista
Entre amigos e parentes, funcionários fantasmas do clã Bolsonaro receberam R$29,5 milhões
Redação

De acordo com investigações realizadas pelo MP, o esquema de rachadinhas do clã Bolsonaro aparenta ser parte de uma tradição histórica da família em desviar recursos públicos e fazer suas riquezas através do nepotismo. De acordo com dados apresentados na Época, funcionários fantasmas do atual presidente e seus filhos receberam R$ 29,5 milhões, dinheiro vindo de impostos que no Brasil pesam no bolso dos mais pobres, desde 1991.

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Os recursos financeiros e privilégios que Bolsonaro e seus filhos receberam já são, por si só, motivos de indignação. Nos anos de carreira parasitária propagando sua política saudosista da ditadura militar e homenageando policiais assassinos, o clã recebeu R$105,5 milhões de reais para pagamento de funcionários e assessores, entre, obviamente, parentes, amigos e colegas da família.

Desse total, R$ 29,5 milhões eram destinados ao pagamento de parentes e amigos cuja única função que realizaram foi servir para o desvio desses recursos, já que grande parte nunca nem chegou a possuir o “crachá da Alerj”, sendo que alguns afirmam que nunca chegaram a trabalhar para o clã, como consta nessa reportagem.

O nepotismo se destaca durante esses anos de recursos públicos desviados com funcionários fantasmas. Homem de família, Bolsonaro deve ter educado muito bem os seus filhos sobre como enriquecer parasitando o Estado, cerca de 102 pessoas que algum dia já serviram ao clã como assessor - fantasma ou não - possuem alguma relação familiar entre si, o que dá 65,2 milhões de reais voltados ao enriquecimento parasitário de famílias e amigos.

Com 22 funcionários, a própria família de Bolsonaro se destaca, em especial os parentes de suas duas primeiras esposas, num montante de R$21,1 milhões de reais em salários. Logo em seguida aparece o fiel escudeiro e hoje queimado nas disputas entre Bolsonaro e outros poderes, a Família Queiroz, com 8 funcionários e 4,4 milhões de reais, com mais uma família do atual ministro Jorge Antonio de Oliveira Francisco e do sargento Edir Góes, ambos com 5,6 e 5,7 milhões de reais acumulados em “salários” respectivamente.

Apesar de todo o discurso “anti-corrupção” e críticas ao establishment político brasileiro que Bolsonaro fez durante sua campanha eleitoral, diariamente é confirmado as origens podres do clã, fazendo suas fortunas com os mesmos comportamentos parasitários da casta política brasileira.

 
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