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SÃO PAULO
"Acabar com a Cracolândia"... na bala? Mamãe Falei quer chumbo e higienismo para a região
Redação

O pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Arthur Do Val, conhecido como Mamãe Falei, faz mais uma declaração em que mostra o que há de mais reacionário na extrema direita e o que ela reserva aos setores mais fragilizados da sociedade. Dessa vez, o pré-candidato pelo Patriota, afirma que será “ O prefeito a acabar com a Cracolândia em São Paulo”, fazendo alusão ao uso da repressão para isso.

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Em mais uma declaração absurda, dessa vez no twitter, Arthur do Val, pré-candidato a prefeito em São Paulo, afirmou que será o prefeito que acabará com a cracolândia em São Paulo. Exibindo novamente o perfil reacionário tradicional da extrema direita, Mamãe Falei, como é conhecido, que fez campanha para eleger Bolsonaro, alude com essa declaração a um projeto que apoia nos aparelhos de repressão do Estado e que desconsidera qualquer discussão progressista produzida no campo da saúde pública e da assistência social, acerca dos setores mais fragilizados que se encontram na Cracolândia. Confira o tweet:

Como mencionado, não é a primeira vez em que ele faz esse tipo de declaração. Arthur é reconhecido por defender posições e políticas anti-trabalhador que visam atacar os setores mais oprimidos da sociedade, como o desmantelamento e a privatização da área da saúde e moradia, que poderiam estar à serviço da população da Cracolândia, por exemplo. Além disso, nesta mesma semana o pré-candidato afirmou que é contrário a distribuição de cobertores para moradores de rua, por estragar o potencial turístico em SP, reforçando o reacionarismo apontado anteriormente.

Considerando toda a trajetória do pré-candidato e essa última declaração, é possível imaginar a política que ele reserva às pessoas que se encontram na Cracolândia hoje. Seu tweet, inclusive, rememora a política adotada por João Doria que, em 2017, reprimiu e expulsou centenas de pessoas em vulnerabilidade social que estavam na região, mostrando que se trata de um projeto defendido pela direita, que privatiza e restringe o acesso aos direitos mais básicos, ao passo que reprime os setores mais precarizados.

Diferente do que é defendido pelo pré-candidato da extrema direita, é fundamental a defesa de políticas conduzidas pelos trabalhadores, que articulem a área da assistência social e da saúde pública. Tudo isso em diálogo com uma reforma urbana radical, que garanta emprego, moradia e a ampliação de locais de atendimento de saúde e assistência social, por meio de um projeto de urbanização que construa moradias, hospitais e centros de atendimentos de diferentes áreas.

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