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AUTORITARISMO
Governo Leite invade e fecha autoritariamente escola pública em Porto Alegre
Redação Rio Grande do Sul

Na mesma semana em que o governo Leite anuncia o retornos às aulas presenciais em meio a pandemia, nessa quinta-feira (3) a tarde, arromba escola contra a vontade da comunidade para fechá-la de forma totalmente arbitrária. A Escola Rio Grande do Sul tem 300 alunos de Ensino Fundamental e EJA e atende a região central da capital gaúcha.

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O governo Leite na tarde dessa quinta-feira (3), de forma arbitrária e autoritária, mandou a Secretária de Educação do Estado arrombar o cadeado da Escola de Ensino Fundamental Rio Grande do Sul, retirar todo o mobiliário, levando tudo que existia na escola, como o material dos professores que estavam nos armários. Mais do que tirar o mobiliário o governo Leite retira algo bem maior, o futuro de muitos alunos.

Ataca profundamente a educação pública, pois fechar uma escola é deixar na rua centenas de estudantes e jogar dezenas de professores e funcionários contratados na rua em meio a pandemia, pois estes trabalhadores não têm nenhuma garantia de manutenção de seus empregos!

Já não basta o irracional combate a pandemia do covid-19 no RS, e do ensino remoto excludente, o governo Eduardo Leite que anuncia o retorno às aulas presenciais, resolve de forma arbitrária fechar mais uma escola! A justificativa do governo é que usará o prédio da atual Escola Rio Grande do Sul para abrigar moradores de rua, como se o centro da cidade não estivesse cheio de prédios públicos e privados abandonados. Aliás vale questionar qual política o governo Leite ou o Marchezan tem para os moradores de rua? Nenhuma!

Os relatos de indignação e de incertezas entre trabalhadores e comunidade escolar é de profunda tristeza e desrespeito a comunidade que no dia 24/8 realizou ato em frente a escola para defender a permanência da mesma. A direção, os professores, o conselho escolar e os alunos sofrem com essa medida digna dos tempos da ditadura, passando por cima de todas as instâncias da gestão escolar e inclusive da própria Assembléia Legislativa do Estado que tem audiência marcada, pela comissão de educação, para nessa sexta-feira (4) tratar do caso da escola.

A maioria da escola é gerida por professores e funcionários contratados, que diante do fechamento da mesma, terão o seu futuro incerto. A educação pública sofre em meio a pandemia, o total descaso do governo Leite chega ao absurdo de arrombar uma escola para decretar o término das atividades.

A angústia de não saber o que será dos funcionários e professores é enorme, da mesma forma como do futuro dos alunos. Torna-se urgente que a direção do CPERS bem como os núcleos de oposição de Porto Alegre levem à frente uma campanha de denuncia contra o fechamento arbitrário da escola e mobilizem todas as suas forças para defender junto da comunidade do Centro Histórico o direito a esse espaço de educação pública.

O 38° núcleo do CPERS está chamando uma ato em frente a SEDUC nessa sexta-feira (4/9) as 14hs para resistirmos a esse brutal ataque a autonomia da escola pública. Não esqueça da máscara, álcool gel e de manter o distanciamento.

 
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