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Economia
Porto Alegre bate recorde de internações e Marchezan decreta a maior abertura da economia
Redação

Fazendo de tudo para agradar seus amigos empresários, nesta quarta-feira dia 2 de setembro, Nelson Marchezan Jr. (PSDB) sancionou a reabertura do comércio em Porto Alegre. O mais escandaloso nisso tudo, é que nesse mesmo dia a cidade bateu o recorde de internação nas UTIs durante toda a pandemia. Para Marchezan vale tudo para defender os lucros dos empresários, nem que para isso seja necessário colocar todas as nossas vidas em risco.

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Imagem: Bruno Alencastro

Após uma reunião com as principais lideranças empresariais e donos de grandes empresas de Porto Alegre no dia de ontem, 1° de setembro, Marchezan decidiu dar maior abertura ao comércio da capital, dessa vez autorizando shoppings, restaurantes, igrejas e outras atividades que geram lucros a voltarem a funcionar com algumas reduções de horários.

Marchezan de forma cínica afirmou que não estava fazendo favores a ninguém e que se o número de casos aumentasse ele teria que retroceder. Essa afirmação de que é necessário o número de casos crescer para que o prefeito volte atrás, não é uma grande mentira já que desde a última reabertura o número de casos de COVID-19 só veio a aumentar e isso não impediu com que ele avançasse novamente em uma abertura ainda maior na cidade com um número de mortes ainda maior.

O objetivo do prefeito é impor uma normalidade ainda maior enquanto a saúde pública na cidade está colapsada e sobrecarrega mais e mais os profissionais da saúde ao mesmo tempo em que as os trabalhadores e a população morrem aguardando leitos e sem direito a testes massivos enquanto são demitidos com aval do governo do estado.

O RS é um estado que a tempos sofre com as consequências da crise econômica, e que mais tem atacado os trabalhadores para estancar os efeitos da crise que foi gerada pelos próprios empresários. Em Porto Alegre, Marchezan é o representante mais fiel do grande empresariado contra a população aprovando demissões em todo o funcionalismo público, e também nas empresas de transporte enquanto se esforça para favorecer os lucros desse setor que obrigou seus trabalhadores a se exporem de forma extremamente arriscada ao COVID-19 ao passo em que autorizava a demissão de vários cobradores.

A crise capitalista toma dimensões inimagináveis com o avanço da pandemia e no RS não é diferente. É preciso uma saída alternativa da qual consiga fazer com que os empresários que geraram essa crise sejam responsáveis pelo seu pagamento, e não os trabalhadores. Nós do MRT e esquerda diário defendemos uma saída anticapitalista para essa crise com a organização da classe trabalhadora do RS e de todo o Brasil, para que possamos obrigar esses governos e prefeituras a fazerem mais contratações nos serviços essenciais para diminuir o desemprego e também uma renda mínima de 2000 reais, para que possamos ter condições de vida minimamente plenas durante a pandemia, e um transporte público 100% estatal sob controle dos trabalhadores. Isso só é possível a partir da organização da classe trabalhadora na luta de classes com a força dos trabalhadores, pois sabemos que se depende do Marchezan, Eduardo Leite e Bolsonaro, iremos trabalhar até o último minuto em meio a miséria e a doença.

 
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