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CORONAVÍRUS
Bolsonaro faz demagogia com 115 mil mortes por covid-19
Redação

Em meio à crise sanitária, Bolsonaro participa do evento “Brasil vencendo a covid-19”, enquanto número de mortes só aumenta.

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Em meio a 115 mil mortos vítimas do coronavírus no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro ironicamente participou, na última terça-feira (24), de um evento que levou o nome de “Brasil vencendo a COVID-19”. Evento muito distante da realidade, que não passa de mais uma tentativa do governo de encobrir sua culpa na quantidade de mortes que, diferente do propagado, não tem diminuído.

Diferente da ideia induzida pelo evento de que o país estaria superando a crise sanitária, os números mostram uma estabilização da média de mortes por dia (971 mortes/dia), ao mesmo tempo em que em cinco estados essa média continua crescendo.

Em entrevista ao UOL, a médica infectologista Joana D’Arc afirma, em contraposição a Bolsonaro, que o vírus continua avançando e que “estamos sendo vencidos” pelo mesmo. Ainda segundo a médica, “sem testagem adequada por meio de RT-PCR, sem isolamento adequado, com dificuldade de acesso aos serviços de saúde, com qualidade de serviço comprometida pela alta demanda e sem uma liderança confiável” não tem como superar a crise sanitária.

Bolsonaro segue com a política de subnotificação, sem distribuir testes massivos, atacando a imprensa e carregando o mesmo discurso negacionista que nos trouxe até aqui. Fazendo demagogia com as mais de 115 mil mortes, que são em sua maioria trabalhadores, negros e pobres, Bolsonaro busca uma fala "superação", enquanto carrega essas milhares de mortes nas costas.

Os governadores, que se colocam como oposição ao governo federal, seguem sendo irresponsáveis com a pandemia, como Dória que estuda as voltas às aulas em SP.
Fica cada vez mais claro a necessidade de um plano de combate à pandemia que garanta a testagem massiva de toda a população, um isolamento eficaz e justo, a ampliação do SUS com todos os leitos, públicos e privados, voltados à superação da crise. Essa saída não será apresentada pela burguesia, nem pelos governadores e muito menos pelo governo federal, que só se importam com o lucro. A saída da crise precisa ser independente e encabeçada pela classe trabalhadora.

 
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