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CORONAVÍRUS
Bolsonaro e governadores deixam hospitais sem remédio pra intubar
Redação

Em pelo menos 22 estados e Distrito Federal, faltam insumos básicos para casos mais graves de Coronavírus, principalmente em casos de intubação,. Política negacionismo de Bolsonaro mais uma vez demonstra que mortes poderiam ser evitáveis

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Fonte: Eduardo Anizelli/Folhapress

Vinte e dois estados e o Distrito Federal estão com seus estoques de medicamentos para a intubação de pacientes graves da covid-19 no vermelho. Os dados são de um levantamento obtido pelo UOL realizado pelo Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), até o dia 9 de agosto, em 1.500 hospitais referências para o tratamento da covid-19 da rede estadual pública e privada.

Esses medicamentos são importantes para que os pacientes possam receber assistência dos respiradores. Em muitos casos, os médicos tão tendo que utilizar outros sedativos que não são os preferencialmente indicados, de forma que isso pode acabar diminuindo a chance de sobrevivência dos pacientes.

De acordo com a reportagem do UOL, medicamentos básicos para a intubação de pacientes com coronavírus, são os que se encontram mais em falta, ou seja, que o estoque só dura de 5 dias ou menos. Medicamentos desse tipo são responsabilidade dos estados e municípios mas durante a pandemia Ministério da Saúde também se responsabilizou por eles.

Esse problema não é de hoje, há mais de 2 meses que vem sendo reportada a falta desses medicamentos. Mesmo com compras emergenciais pelo Ministério da Saúde, hospitais de diversas regiões reclamam falta de suprimentos. Alegam falta de medicamentos no mercado, mas não ousam tocar nos lucros das empresas farmacêuticas, mesmo que isso custe milhares de vida. Uma necessidade frente a essa situação seria a reconversão de fábricas de outros setores químicos e farmacêuticos para a produção desses medicamentos. Algo que não vem sendo feito e que os próprios trabalhadores têm condições de fazer.

Avançamos a mais de 100 mil mortos e assim com mortes evitáveis pela falta de testes, epi’s, leitos e medicamentos, contra essa medida e sem nenhuma confiança em governadores e juízes que decretaram uma volta às aulas presenciais em estados como Amazonas, São Paulo e Rio de Janeiro, uma saída deve ser a luta pela estatização das indústrias químicas e farmacêuticas em controle dos trabalhadores, para eles que decidam o que produzir contra a pandemia mas também a reconversão de fábricas e laboratórios para o mais básico que combater o coronavírus.

 
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