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NEGACIONISMO
Oitavo ministro de Bolsonaro é diagnosticado com COVID-19
Redação

Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral, é o oitavo ministro do governo negacionista de Bolsonaro a ser infectado, além do próprio presidente e de sua esposa.

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Até o fim de julho, 178 funcionários da Presidência da República foram diagnosticados com COVID-19, além de Bolsonaro e Michele. O Ministro-chefe da Secretária-Geral, Jorge Oliveira, também está com o novo coronavírus, fato divulgado pelo próprio presidente ontem, terça (4). Além de Jorge Oliveira, outros 7 ministros de Bolsonaro testaram positivo para COVID-19.

Em um cenário de tragédia mundial, com mais de 18 milhões de contaminados e 700 mil mortes no mundo, sendo quase 3 milhões de contaminados e em torno de 95 mil mortos no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro, que tem um histórico negacionista e que disse que o coronavírus era somente uma "gripezinha" no início da pandemia, vê os ministros que o rodeiam contaminados, e não só, mas ele mesmo testou positivo para o vírus.

Na lista de ministros contaminados pela COVID-19, encontra-se o general Braga Netto, ministro-chefe da Casa Civil; Vagner Rosário, ministro da CGU; Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia; Onyx Lorenzoni, ministro da Cidadania; e Milton Ribeiro, da Educação, que relataram estar doentes no último período. Anteriormente havia os casos de Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, e Bento Albuquerque, do ministério de Minas e Energia.

O descaso do governo de Bolsonaro com a saúde dos trabalhadores fica evidente, tanto nas suas ações de negar a doença no início da pandemia, de sucatear a saúde no país, e de favorecer os empresários por meio de MPs como a 936, que ficou conhecida como "MP da Morte", pois permitia a redução de jornada e salário, e a suspensão de contratos.

Os governadores dos Estados que, no início da pandemia, se colocavam como os que frontalmente enfrentavam os devaneios bolsonaristas sem garantir o mínimo para um combate sério a pandemia como testes massivos, hoje seguem a linha de aberturas nos Estados, em um momento em que a pandemia não está controlada. Há lotação de UTIs em varias cidades e, em muitas regiões, os casos da doença seguem crescentes.

Diante de tudo isso, vemos a necessidade de a classe trabalhadora retomar seu histórico de lutas, tendo na linha de frente todos os setores oprimidos e os trabalhadores. O setor mais precário da população foi impedida de ficar em casa nessa pandemia por teres q trabalhar para manter o lucro dos patrões. Hoje, além do risco de perder a vida pela doença, esses trabalhadores estão perdendo seus direitos trabalhista, empregos e estão sofrendo com condições cada vez mais precárias de trabalho.

Todo esse cenário é resultado da política negacionista do governo Bolsonaro e seus ministros. Eles se preocupam somente com os lucros dos empresários, e não com a vida de milhares de trabalhadores. O negacionismo do governo se escancara na contaminação de diversos ministros e do próprio presidente, porém, esses tem acesso à hospitais privados equipados com todos os recursos para o combate. Infelizmente, essa não é a realidade da maioria da população.

Nesse sentido, a frase "A nossa vida vale mais que o lucro deles" se mantém atual e ainda mais necessária nesse momento em que o maior desejo da burguesia é despejar a crise nas nossas costas.

 
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