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Policial invade apartamento e agride mulheres por "se irritar com ruído"
Redação

Duas jovens foram covardemente agredidas por um vizinho policial militar que supostamente ficou irritado com o barulho que estavam fazendo desde seu apartamento. Mais um episódio da violência cotidiana desta instituição racista e misógina.

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Segundo informações publicadas no R7, as jovens estavam comemorando a entrega do trabalho de conclusão de curso apenas entre elas, que moram juntas e não estavam fazendo qualquer tipo de aglomeração. Segundo a mesma nota, pelas regras do condomínio os ruídos devem ser reduzidos as 22:00, sendo que as 22:01 o policial já havia invadido o apartamento junto com sua esposa.

As cenas são fortes e dão muito ódio ao constatarmos a covardia deste policial que armado com cassetete, agride duas mulheres que se encontravam completamente desarmadas.

Em nota, a Policia Militar coloca que trata-se de um fato isolado e que esta não é uma prática comum na corporação, o que nós trabalhadores, pobres, negras e negros sabemos que não condiz com a realidade.

Nós que ouvimos desde muito cedo que é preciso sair com RG de casa até pra ir comprar pão, que se ver um carro de polícia não devemos correr e que os mais distintos tons da nossa negritude nos torna o “suspeito padrão”, sabemos que esse é o modos operandi das polícias – de todas elas – nas favelas, comunidades e periferias.

Ao tempo que dizem que fiquemos em casa para nos proteger da pandemia, a mão dura do estado através da sua polícia invade nossas casas e tira nossas vidas, como fizeram com o João Pedro de apenas 14 anos, assassinado pela polícia dentro de sua casa, onde supostamente deveria estar seguro, assim como Marcos Vinicios, também de apenas 14 anos, deveria estar seguro usando o uniforme da escola, mas mesmo assim foi assassinado pelas balas que saíram do caveirão do Bope.

É preciso que nos apoiemos nos milhares de jovens que nos Estados Unidos, ao calor das manifestações de repúdio ao cruel assassinato de George Floyd na mão da polícia, estão se colocando contra esta instituição reacionária e assassina, junto com os trabalhadores que também estão na luta por expulsar as polícias de seus sindicatos. Com eles devemos entonar o mote “Não são trabalhadores, são os cães de guarda da burguesia, dos patrões”, ao passo que lutamos pelo fim dessa instituição racista, fortalecida pelo governo Bolsonaro e pelos governadores.

 
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