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PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRÁS
Plataformas da Petrobrás foram vendidas por preço de 1 dia de funcionamento
Redação

As plataformas de petróleo nominadas como P7, P12 e P15, que foram anunciadas para leilão na semana passada 24/07, foram vendidas pelo valor de R$ 7,54 milhões (US$ 1,45 milhão) para um único comprador do Rio de Janeiro.

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As plataformas que produziam juntas por dia cerca de 25 mil barris de petróleo, foram rifadas pelo preço de pouco mais de um dia de produção, com a resposta de ser realizado um descomissionamento [1] seguro para a população local.

O leilão ocorreu de forma online a única identificação do comprador é um nome chamado Marboteni. A Petrobrás ainda não anunciou quem foi o real comprador das plataformas, que poderão ser reabertas com a receita diretamente ligada ao exterior e não para integrar parte da economia gerada pelos trabalhadores do país.

Enquanto isso, as plataformas ativas continuam operando com diversas denúncias de falta de EPI’s, falta de condições sanitárias, mais tempo em alto mar e atropelamento de acordos da categoria contra demissões.

Desde o anúncio das privatizações das principais estatais brasileiras por Paulo Guedes (ministro do governo Bolsonaro), a precarização e venda das plataformas e recursos de extração nacional do petróleo mostram para os trabalhadores que as riquezas produzidas aqui estão em cheque, e que a crise econômica pode não só afetar diretamente os seus trabalhos (já ameaçados em meio uma pandemia) mas também o preço do gás de cozinha, da gasolina e em maior escala, uma desculpa para os estados e municípios encarecem ainda mais a vida com uma escalada de preço nos mercados e na tarifa do transporte, alegando maiores custos em logística de transporte e diretamente - combustível.

A contradição por conta dos capitalistas fica exposta na medida que os trabalhadores reivindicarem não apenas a não privatização da empresa, mas diretamente o seu controle, rompendo com o controle do preço internacional do petróleo. Por outro lado, a intervenção garantiria não só as melhores condições de trabalho por quem diretamente está na plataforma, como também poderia converter os seus ganhos em assistência material direta para o SUS e seus trabalhadores da linha de frente da saúde. Apenas assim, a crise descarregada nas costas dos trabalhadores pode ser revertida diretamente em enfrentamento contra o governo Bolsonaro e combate eficiente com testes massivos contra o Covid-19 que vem batendo recordes em números de mortes.

[1] Liberação do espaço da plataforma com outras empresas mediante pouco lucro da plataforma para o Brasil

 
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