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Países imperialistas monopolizam doses de vacina contra Covid-19
Redação

Para garantir suas economias funcionando mais rapidamente, países imperialistas garantem os estoques da vacina de Covid-19 mesmo antes dela começar a ser produzida.

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Países ricos estão garantindo bilhões de doses de potenciais imunizações contra a Covid-19 e monopolizando cada vez mais a oferta e distribuição das vacinas, o que preocupa os países pobres e os defensores da saúde.

Embora as nações estejam prometendo tornar as vacinas acessíveis a todos caso tenham resultados positivos, torna-se difícil concretizar essa ação tendo em vista a demanda em um mundo de aproximadamente 7,8 bilhões de pessoas. Países como os EUA, Reino Unido, União Europeia e Brasil têm investido na obtenção de vacinas que estão em fases finais, mesmo antes de saber se irão funcionar, mas os desenvolvedores ainda precisam eliminar vários obstáculos como provar que suas vacinas são eficazes, obter aprovação e aumentar a fabricação.

Algumas empresas gigantescas que estão lucrando com a doença, como a Pfizer, Merck e Moderna já garantiram que o preço da vacina da fabricante será avaliado e levará em conta a emergência global de saúde, não sendo garantida a venda a preço de custo. Segundo um anúncio feito em audiência no Congresso americano, outras empresas como a Johnson & Johnson e a AstraZeneca irão vender suas vacinas sem intenção de lucro apenas inicialmente. Isso deixa claro que depois aproveitarão a oferta e demanda para lucrar em cima das vidas humanas.

Se os governos colocarem seus próprios interesses em primeiro lugar, isso poderá resultar em um panorama pior para todos, permitindo que o vírus continue a se espalhar. Só os Estados Unidos gastou 10 bilhões de reais na obtenção de vacinas. O conhecimento humano e a ciência são de propriedade da sociedade, são fruto do desenvolvimento deste e a ela devem servir, mas o capital instrumentaliza esta potencialidade e a transforma em forma de lucrar.

Todas essas empresas colocam o lucro acima da vida e se beneficiam dos seres humanos doentes. Isso servirá com que países se endividem com as vacinas, gerando mais dependência e submissão aos países centrais. O fato de ao invés de cooperarem, os países competem para garantir antes suas campanhas de vacinação e as empresas também competem para ver quem conseguirá lucrar primeiro com a vacina é apenas um atestado da falência do capitalismo. É preciso desde já que as grandes indústrias farmacêuticas sejam estatizadas e colocadas sob controle dos trabalhadores!

É um absurdo que a morte e miséria de tantos trabalhadores seja pretexto para enriquecimento de indústrias farmacêuticas. É necessário que saída para crise seja uma saída anticapitalista, que não vise os lucros, ou senão será uma saída ainda mais prejudicial aos pobres.

Nossas vidas valem mais que o lucro deles!

 
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