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GREVE NO METRÔ DE SP
Metroviários/SP em greve: "Unir com a população contra a pandemia, a crise e a retirada de direitos!"
Redação

Em uma expressiva assembleia, com 2476 votos, a amplíssima maioria dos metroviários, 73%, aprovou a greve a partir do dia 28.

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Em uma expressiva assembleia, com 2476 votos, a amplíssima maioria dos metroviários, 73%, se pronunciou favorável a greve. Em negociação na justiça ainda hoje, mais uma vez se mostrou a extrema intransigência da empresa e de Doria, mantendo todos os 28 ataques ao acordo coletivo, inclusive ao plano de saúde, e agora cortando os salários dos que estão trabalhando todos os dias na pandemia com centenas de contaminados. A justiça já respondeu estabelecendo multa para cada dia de greve, mostrando que não queria evitar os ataques, e sim a luta.

"Enquanto estão tirando os direitos dos trabalhadores que ganham menos, são mantidos os supersalários de 400 gerentes e os subsídios de centenas de milhões para os empresários das linhas privadas. O metrô público não recebe nada, defendemos o subsídio público para garantir um metro de qualidade e seguro pra população, mantendo os diretos dos trabalhadores, acabando com os altos salários dos gerentes e garantindo tarifas baratas para a população. Nossa luta em defesa de nossos direitos e os de toda a população é uma só luta", afirmou Tufão, diretor do Sind. dos Metroviários de SP e militante do Mov. Nossa Classe

Doria assim como Bolsonaro, busca cruelmente descontar a crise nos trabalhadores. Se o conjunto da população está encurralada pela crise sanitária e pela miséria com a explosão do desemprego, em cada categoria pela ação de empresários e de políticos também se expressam essas ameaças. No Metrô já são mais de 300 metroviários contaminados pela COVID-19, trabalhadores essenciais sacrificados na linha de frente sem nunca terem sido disponibilizados testes, e que agora em meio às reabertura quando a população mais demanda seus serviços e quando os transportes estão mais sobrecarregados tem seus salários cortados. Os mesmos ataques vemos se repetir em professores, com 35 mil professores sem salários, na CPTM, na Sabesp, nos cortes de salários, nas milhares de demissões que não param, em todo o conjunto da população.

Enquanto a classe trabalhadora sofre com as consequências da crise sanitária, potencializada pelas políticas de Doria, Bolsonaro interessadas em garantir unicamente os lucros através das reaberturas, os capitalistas buscam avançar na retirada de direitos.

"Precisamos unir com a população contra a pandemia, a crise e a retirada de direitos. Os metroviários em luta apoiam os entregadores, trabalhadores da CPTM, dos correios, professores e todos que estão sendo atingidos pela retirada de direitos, pelo desemprego, e pelo descaso dos governos frente à pandemia.", afirmou Francielton, diretor do Sind. dos Metroviários de SP e militante do Mov. Nossa Classe

Neste momento em que os capitalistas querem intensificar a precarização de nossas vidas, fazendo com que paguemos pela crise, é preciso cercar de apoio a luta dos metroviários, pois assim como a paralisação dos entregadores mostrou, só a luta de classes pode frear os ataques, e dar uma resposta da classe trabalhadora para a pandemia e a crise econômica.

"Fazemos um chamado à unidade da diretoria e que coloque de fato toda sua força na greve, à unidade de toda a categoria nessa luta dura, pra lutar de fato pra manter todos os direitos nossos, e para toda a população que depende do metrô. Nós defendemos assembleias democráticas, onde os trabalhadores possam falar e colocar propostas em votação, como foi aprovado na ultima assembleia, mas não está sendo respeitado. É importante avançar na democracia dos trabalhadores, porque ela fortalece nossa unidade e nossa luta que é de interesse de todos. Hoje atacam os metroviários para amanhã aumentarem os ataques a todos trabalhadores. Hoje tiram nossos EPIs mas é para milhões de trabalhadores se exporem ainda mais aos riscos da pandemia e sem proteção. Nossa luta é uma luta de em defesa dos interesses de todos trabalhadores." afirmou Fernanda Peluci, diretora do Sind. dos Metroviários de SP e militante do Mov. Nossa Classe"

 
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