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LAVA-JATO
A serviço das privatizações, Lava-Jato retoma operações mirando Eletronuclear
Redação

A Lava-Jato deu início a uma nova operação no Rio de Janeiro nesta quinta-feira, 25, tendo como alvo políticos e executivos ligados à Eletronuclear, subsidiária da Eletrobrás com foco em energia nuclear. Como os escândalos da Vaza-Jato e as recentes disputas judiciais mostraram, a Operação Lava-Jato não tem nada a ver com combate à corrupção, mas sim com esfacelar as estatais brasileiras visando a privatização.

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A Operação Fiat Lux, deflagrada nesta quinta-feira, tem como alvos políticos e ex-executivos da Eletronuclear, assim como o ex-ministro de Minas e Energia no governo Lula, Silas Rondeau, que dirigiu a pasta de 2005 a 2007. As ordens foram expedidas pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.

Foram expedidos 18 mandatos de busca e apreensão e 12 mandatos de prisão temporária.A base para a operação é a delação dos lobistas Jorge e Bruno Luz, ligados ao MDB. Jorge Luz afirmou em 2017 ter intermediado o pagamento de mais de R$11 milhões em propinas para parlamentares do MDB.

Novamente a Lava-Jato mira uma estatal estratégica do ramo de energia, buscando liquidar o setor para abrir caminho para as privatizações de Paulo Guedes e do imperialismo. A própria Eletrobrás está na rota das privatizações do governo Bolsonaro, com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas declarando que a privatização da estatal é um ponto de convergência entre o Executivo e o Legislativo.

Veja também: Senado aproveita a pandemia para privatizar a água, "Senador Coca-Cola" foi o relator

Como a Vaza-Jato mostrou, a Operação Lava-Jato não se trata de combater a corrupção, mas de cumprir a agenda golpista na política e na economia, pavimentando o caminho para a presidência de Bolsonaro nas eleições manipuladas de 2018 e golpeando as estatais para facilitar os intentos privatistas do golpismo.

Enquanto a pandemia já ultrapassa os 50 mil mortos no Brasil, a prioridade de Bolsonaro, Guedes e do judiciário segue sendo aprofundar os ataques aos trabalhadores e ao patrimônio público para garantir o lucro dos capitalistas. Ao contrário das regalias concedidas aos capitalistas, aos trabalhadores oferecem um auxílio emergencial totalmente insuficiente para os sustento das famílias brasileiras.

É preciso defender umas saída dos trabalhadores, onde a riqueza das estatais esteja a serviço da maioria da população e não para o enriquecimento de grandes empresas capitalistas. Defender o não pagamento da dívida pública e a reconversão da indústria pelos trabalhadores para produção de insumos hospitalares para combater o coronavírus,como respiradores, leitos, máscara e álcool em gel, é essencial para que possa haver de fato fato uma saída para a crise sanitária do país.

 
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