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A esquerda brasileira e a ilusão na Frente Ampla
Douglas Silva
Professor de Sociologia

O fogo e a fúria negra que tomam conta dos EUA começa a deixar suas primeiras fagulhas no país do capacho de Trump. O Brasil viu suas primeiras manifestações no último domingo e durante a semana, como em São Paulo e Curitiba, com milhares tomando as ruas contra o racismo no país, repudiando Bolsonaro e seus seguidores saudosistas da ditadura e dos supremacistas brancos da Ku Klux Klan.

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Imagem: Alexandre Miguez

Frente à crescente fúria dos trabalhadores e negros, que seguem sendo os que mais morrem de Covid-19 e pela polícia racista, tanto nos EUA quanto no Brasil, é preciso transformar toda a revolta em auto-organização desde a base dos trabalhadores, assim como vem sendo a expressiva participação dos setores mais precarizados dos serviços de entregas por aplicativos nos protestos.

Por isso, queremos aqui discutir com todos os trabalhadores, a juventude e a esquerda, sobre qual a saída para a crise. Sobre as cinzas que cobrem os EUA, queremos que os ventos da fúria no coração do imperialismo incendeiem o Brasil para muito além das manifestações de domingo, com a presença de torcidas organizadas, trabalhadores e juventude. Queremos localizar, no marco do debate que se coloca no interior da esquerda, o quão ilusória pode ser a visão de que para derrotar Bolsonaro e seus seguidores fascistas nos cabe uma “amplíssima” unidade com os atores do golpe institucional de 2016, das reformas trabalhista e previdenciária, como aqueles que hoje se encontram no campo da oposição ao governo, mas unidos para que sejam os trabalhadores a pagarem o preço da crise econômica, política, social e sanitária.

Frente Ampla ou Frente Única Operária contra Bolsonaro?

Ao ódio de milhares de trabalhadores e jovens se junta o oportunismo e a demagogia daqueles que, assim como FHC, Luciano Huck, Maia e companhia, buscam sufocar qualquer saída dos trabalhadores contra Bolsonaro, enquanto se preparam para ocultar ou relegar ao esquecimento seus papéis na história recente do país, que pavimentou o caminho para a extrema direita, como o apoio ao golpe, e promoveram ataques contra os trabalhadores e a juventude em prol dos interesses dos mesmos capitalistas e banqueiros que seguem sentados à mesa do Estado, agora administrado por Bolsonaro e a crescente participação dos militares. Tudo com a benção das instituições de uma democracia degradada que teve como atores, tanto os já mencionados, como o próprio judiciário, que foi peça central na manipulação das eleições e no direito do povo decidir em quem votar, com a prisão arbitrária de Lula e a constante arbitragem nos rumos da política brasileira, mesmo sendo, todos eles – militares e judiciário – atores sem votos.

Com as manifestações que ocorreram no Brasil e as que estão sendo marcadas, sobretudo para hoje (07), se coloca na ordem do dia pensar quem de fato são os aliados dos trabalhadores e qual saída está a serviço dos que mais são atingidos pelo coronavírus e por toda política dos governos que buscam descarregar a crise nas costas dos mesmos.

Tendo em vista o “despertar de ilusões” das massas no regime, em particular, e no capitalismo, em geral, se coloca aos revolucionários, bem como elaborada por Trótski e Lênin na III Internacional Comunista, a tarefa por batalhar pela frente única operária, como sendo parte da unidade entre comunistas e todas as organizações dos trabalhadores – tanto os sindicatos como os partidos políticos – com o objetivo de impulsionar a resistência comum contra os ataques do capital e seus atores. Trótski destacava como “o problema da frente única surgiu da necessidade de assegurar à classe operária a possibilidade de uma frente única na luta contra o capital, apesar da divisão inevitável, na época presente, das organizações políticas que têm o apoio da classe operária” (Trotsky, Cinco Anos da Internacional Comunista).

Para Trótski (2011), enquanto debatia o papel da frente única como parte da mais ampla unidade entre os trabalhadores no combate ao fascismo na Alemanha, a independência entre as classes – com seus interesses antagônicos e irreconciliáveis – se fazia parte central para se pensar os sujeitos capazes de se enfrentar com a extrema direita e erguer uma saída à esquerda de todo regime. O revolucionário russo dizia, então, que “as elaborações sobre a política da frente única decorrem de necessidades tão fundamentais e irrefutáveis da luta de classe contra classe.” Ou seja, pensar a unidade dos que sentem ódio de Bolsonaro, também passa por identificar os interesses fundamentais das classes no interior do regime político. Não se trata de uma frente na qual não importam os atores, mas, sim, o objetivo que se traduz num “Fora Bolsonaro” que poupa Mourão, o qual – em artigo recente no Estadão – defendeu que os manifestantes opositores ao governo de seu presidente “devem ser conduzidos debaixo de vara às barras da lei” e que não cabe a nós trazer problemas de outros países, como o racismo e a violência policial tão presente nos EUA quanto aqui, pois “a formação da nossa sociedade [...] não nos legou o ódio racial nem o gosto pela autocracia” (sic!).

Portanto, lutar contra Bolsonaro também inclui Mourão e os demais militares que ocupam ministérios e cada vez mais postos no interior do governo. Mas para levar a cabo tal luta, é necessário que nos coloquemos num campo independente dos golpistas e da direita tradicional que, como ficou provado entre as negociações do presidente com o centrão, preferirão apostar todas suas fichas nas saídas institucionais ou nas negociações de bastidores com a extrema direita para impedir que o repúdio contra o governo se materialize nas ruas como vem acontecendo nos EUA, em que os próprios estados governados pelo Partido Democrata reprimem as manifestações com sua polícia e, ainda mais, com a própria ajuda da Guarda Nacional de Trump. Assim sendo, batalhar contra tais ilusões deveria ser tarefa de toda a esquerda, diferente do que vêm fazendo figuras como Marcelo Freixo do PSOL, que quando entrevistado pela CNN, se colocou contrário aos protestos enquanto clama pela mais ampla unidade desde Joice Hasselmann e Frota até FHC e outros “ex-bolsonaristas” de carteirinha e velhos tucanos golpistas.

Por outro lado, o petismo, com Lula criticando os manifestos suprapartidários e dizendo que está muito velho para ser “Maria vai com as outras”, também acaba por não oferecer nenhuma outra estratégia diferente da qual foi seus anos de governo para combater o racismo e a extrema direita do país. Pois, afinal, foi durante os anos de governos petistas que assistimos à invasão das tropas brasileiras no Haiti, liderada no governo Lula por General Heleno e vários generais do governo Bolsonaro, e a criação das UPPs nas favelas e comunidades do Rio, que ampliaram a força das milícias. Fortalecendo assim as bases mais reacionárias das forças policiais, dos latifundiários e das bancadas religiosas que sempre defenderam toda a ideologia racista e escravocrata contra o povo negro. Sobre as manifestações, o petismo também dá sua mostra de fugir como sempre da luta de classes, paralisando suas bases por meio das burocracias sindicais e sem organizar os trabalhadores nem contra a extrema direita nem contra as demissões e mortes pelo coronavírus.

Nosso debate se dá no marco de se diferenciar da ilusão em uma “Frente Ampla” entre FHC, Luciano Huck, Haddad, Flávio Dino e até mesmo Guilherme Boulos e Marcelo Freixo, cujo objetivo anunciado seria recriar o clima das “Diretas Já” para defender a democracia contra os ataques de Bolsonaro, como expresso no Manifesto “Estamos juntos”, o qual defende coisas como “é hora de deixar de lado velhas disputas em busca do bem comum. Esquerda, centro e direita unidos para defender a lei, a ordem, a política, a ética, as famílias [...]”, mas também contra a estratégia petista que, por ora, tenta se diferenciar dos manifestos mesmo quando o germe da conciliação de classes, que propõe na Frente Ampla, seja a marca do que foi o PT no poder. Por isso, salientamos a importância em batalhar por uma unidade pautada na luta de classes, com os trabalhadores, os negros e a juventude.

A tática de Frente Ampla – reivindicada por Freixo, inclusive como parte do que o levou a retirar a pré-candidatura à Prefeitura do Rio – vai na contramão da independência de classes, se colocando como parte de toda a articulação, que vai da direita a setores da esquerda, em torno dos inúmeros processos de impeachment contra Bolsonaro. Para longe de qualquer movimentação das centrais sindicais para organizar os trabalhadores, esse movimento, traduzido no que ficou conhecido como os “70%” (com banqueiros e liberais confessos), assim como suas variantes no interior da esquerda que ainda insistem num impeachment que pode levar Mourão a assumir, esquece todas as lições históricas referentes à preponderância dos trabalhadores, sobretudo no que viemos vendo ganhando corpo na autoafirmação – ainda confusa, mas legítima – de parcelas crescentes da juventude e dos trabalhadores como antifascistas, como o único setor capaz de levar até o fim a luta contra todo o regime, incluindo aqui as mais variadas faces do autoritarismo e golpismo como dos militares e judiciário. Mas, ao invés de pautar a luta contra Bolsonaro na unidade mais ampla entre os trabalhadores, Boulos prefere mirar nas “Diretas Já” – como em seu “Café...” – reivindicando os palanques com “oligarca que rompeu com a ditadura”. Boulos recorre a um erro que pode acabar por ser mais funcional ao regime do que a erguer uma saída da esquerda sobre os destroços do velho. Por isso destacamos que não existe unidade possível com os mesmos “oligarcas” herdeiros dos senhores de escravos para, supostamente, combater o mesmo racismo que fincou suas raízes em todas as instituições capitalistas do podre regime brasileiro, como a polícia que mais mata no mundo, um judiciário que respalda o encarceramento em massa do povo negro e dos velhos políticos brasileiros cúmplices de todos os ataques aos direitos dos trabalhadores levado a cabo durante anos no país que nunca deixou de ter corpos negros como os de João Pedro, Amarildo, Cláudia e tantos outros estendidos pelo chão das favelas.

Por isso, Trótski (1922) debatia profundamente sobre o erro que era para os revolucionários se apoiarem em um “bloco de esquerda” com a burguesia, em nosso caso a frente ampla com os setores burgueses do país, dizendo que

Os reformistas [...] serão os agentes do bloco de esquerdas na classe operária. [...] As camadas de operários desorientadas pela guerra e a lentidão da revolução podem depositar suas esperanças no bloco de esquerdas como mal menor, ao não ver outros caminhos e pensando em não arriscar nada.

Diferentemente do que esses setores da esquerda nos apresentam – quando os trabalhadores já começam a dar seus primeiros sinais em estarem dispostos a “arriscarem” tudo e os partidos da esquerda depositando suas fichas nas organizações da burguesia – debatemos com os trabalhadores e com as ilusões que acabam por fomentar ilusões nos reformistas e em parcelas da burguesia e da direita, a partir das lições históricas tais como aquelas que Trótski desenvolveu para se pensar a luta contra o fascismo e a extrema direita, mas, sobretudo, contra os ataques do próprio capital. Pois foi, justamente, contra a ilusão numa suposta burguesia progressista que o bolchevique foi taxativo ao afirmar que, para os revolucionários,

um dos meios mais seguros de combater as tendências e as ideias do bloco de esquerdas na classe operária – ou seja, do bloco dos operários com uma parte da burguesia contra outra parte desta – é defender com resolução e perseverança a ideia do bloco de todos os partidos da classe operária contra toda a burguesia. (TRÓTSKI, 1922).

Deste modo, como salienta Isaac Deutscher (2005), principal biógrafo de Trótski, a frente única não deveria “transformar a ideia do socialismo na insignificância do sindicalismo e a reforma parlamentar, mas levar à luta das “exigências parciais” seu próprio espírito e objetivo revolucionários.” Continuando, ele ainda destacava como ambos os revolucionários – Lênin e Trótski – viam que “a arena principal da frente única estava fora dos parlamentos, nos sindicatos, na indústria e ‘nas ruas.’” Ou seja, não menosprezavam o parlamento, mas chamavam a atenção para o centro de tal tática se dar desde baixo, sendo parte de organizar os trabalhadores nos sindicatos, nas fábricas e “nas ruas”, diferente de acordos feitos pelo alto sem participação e independência de classe.

Contudo, o que queremos discutir é como, sob o governo Bolsonaro e a crise do regime de 1988, não cabe à esquerda se agarrar ao bote furado da direita e seus partidos burgueses como forma de combater os elementos fascistizantes do regime. Afinal, o crescente sentimento de repúdio ao governo e a saída às ruas, ainda que sem a articulação das centrais sindicais como a CUT e a CTB dirigidas pelo PT e PCdoB, demonstrou a importância que a esquerda tem nesse processo de fazer com que os trabalhadores se organizem e sejam sujeitos de seu próprio futuro. Por isso, Trótski dizia que a frente única não se trata de um “fim em si mesmo”, mas parte do processo de se preparar para a tomada do poder – a construção de uma saída favorável aos trabalhadores. A esse respeito, Albamonte e Maiello (2020) afirmam que “a frente única para a defesa em determinado momento da correlação de forças devia passar a ser ofensiva, ou seja, sair dos limites do regime burguês e propor-se a sua destruição”. Isto é, não se trata de uma frente com a burguesia contra outro setor da burguesia, mas uma frente com os partidos e organizações dos trabalhadores e com os trabalhadores, com o fim de impor uma saída favorável aos mesmos.

Sendo assim, batalhamos junto aos trabalhadores e negros que tomam as ruas, bem como os mais precarizados (entregadores por aplicativos, etc) que começam a se colocar cada vez mais em cena, como em São Paulo na última sexta-feira (05), para debatermos com a esquerda sobre a necessidade de não ser os freios da luta de classes. Localizando, assim, o papel que uma frente única poderia cumprir na organização que já começa a se gestar de forma embrionária, dos trabalhadores precarizados não sindicalizados e que poderiam levantar suas reivindicações junto aos demais trabalhadores organizados sob uma frente única (amplíssima) de todos os trabalhadores.

Discutimos diretamente com aqueles que, hoje frente à pandemia, assistem as manifestações com precaução, para pensarmos as tarefas que uma forte mobilização dos trabalhadores, negros e juventude poderia impor para os rumos da crise do coronavírus, inclusive em conjunto aos trabalhadores da saúde que são linha de frente e podem tomar o controle de um programa que não seja o negacionismo de Bolsonaro e nem os lucros dos patrões. Dirigimo-nos aos setores da esquerda tal como Trótski quando traduzia a lógica da ação da frente única da seguinte forma:

“Reformistas do sindicalismo e do socialismo (dizemos diante das massas), realizais a divisão nos sindicatos e no partido em nome de ideias e métodos que nós consideramos errôneos e criminosos. Pedimos a vocês, ao menos quando se colocam problemas parciais, imediatos e concretos na ação da classe operária, que não coloquem mais obstáculos, que tornem possível a unidade de ação. Em tal caso concreto propomos a vocês tal programa de luta”. (TRÓTSKI, 1922).

E o nosso programa é o programa da classe trabalhadora, é pelas reivindicações da luta dos precarizados, a luta das trabalhadoras da saúde – como as do HU da USP, que estão na linha de frente do combate à pandemia sem máscaras –, é pela mãe do Miguel e todas as empregadas domésticas que seguem tendo que trabalhar para os “oligarcas” desse país. Nosso programa é para impor o fim das mortes de negras e negros pela Covid-19 e pelas balas da polícia, é parte de batalhar fortemente para que nos sindicatos e nas ruas se construa com os trabalhadores os novos rumos ao crescente número de mortos dos quais Bolsonaro, militares e todo o regime político, responsável pelo sucateamento da saúde e privatizações, são responsáveis.

Frente Única e a imposição de uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana

Quando chamamos a esquerda a se organizar por uma saída verdadeiramente dos trabalhadores, estamos querendo discutir que, para levar até o fim a luta contra Bolsonaro e o regime político, é necessário não apenas trocar os jogadores, mas mudar as regras do jogo, organizando em cada local de trabalho, desde os sindicatos, os trabalhadores, os negros e a juventude. Muito além dos atos de rua, precisamos – sobretudo no momento em que a Covid-19 mata ainda mais os pobres e negros – levantar um programa que se enfrente com o regime, mas com o qual, também, mudemos a sociedade de cima a baixo. Um programa que se ligue a combater a pandemia, como com a estatização dos planos de saúde sob controle dos trabalhadores, o não pagamento da dívida pública que arranca o dinheiro que poderia ser destinado à saúde e destina aos bancos, o fim das demissões e se enfrentar, assim, verdadeiramente com os fascistas seguidores de Bolsonaro muito além de manifestos assinados com a direita.

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Para tal desafio, defendemos uma assembleia Constituinte que implica – como destacava Gramsci na Itália – “desvalorizar todos os projetos de reforma pacífica” dos partidos da burguesia, para demonstrar aos trabalhadores que “a única solução política [reside] na revolução proletária.” Gramsci, assim com Trótski, não entendia tal proposta como um fim em si mesmo. Mas, para o revolucionário russo as consignas democrático-radicais, como as que podemos apresentar por meio da Constituinte, que servem de dinamizadores para o desenvolvimento de uma frente única dos trabalhadores, sendo parte das reivindicações que se articulam com os elementos mais sentidos pelos trabalhadores e se apresentam como um objetivo pelo qual os partidos de esquerda e a classe podem desenvolver uma luta em comum.

Tal desafio, hoje, se materializa na luta antirracista e antifascista que imponha o Fora Bolsonaro e Mourão e grite em alto e bom som, como nos EUA, que vidas negras importam e que basta de morrer pelas balas da polícia, pela Covid-19 e pelo lucro dos capitalistas. Ou seja, não se pode pensar o enfrentamento ao regime, do qual fazem parte Bolsonaro e os militares – mas também os setores golpistas – sem levantar as consignas que possam colocar um basta às mortes pelo coronavírus no país, o racismo que mata pelas mãos do aparelho repressivo do Estado e a ganância dos capitalistas que obrigam que sigamos produzindo para seus lucros e não para a necessidade de toda a população, como a produção de itens – bem como máscaras, álcool em gel e testes – que podem ajudar no combate a pandemia.

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REFERÊNCIAS:

ALBAMONTE, Emilio; MAIELLO, Matias. Estratégia socialista e arte militar. 1. Ed. São Paulo: Edições Iskra, 2020.

DEUTSCHER, Isaac. O profeta desarmado 1921-1929. 3. Ed. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2005.

LEON, Trótski. Leon Trótski: Sobre a Frente Única (1922). Disponível em: https://www.esquerdadiario.com.br/Leon-Trotski-Sobre-a-Frente-Unica-1922

LEON, Trotsky. Revolução e Contrarrevolução na Alemanha. 1. Ed. São Paulo: Sundermann, 2011.

 
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