Foto: Reprodução/ Apostagem

Reacionário policial da reserva e deputado, que destruiu a placa de Marielle Franco no Rio de Janeiro em 2018, Daniel Silveira (PSL), que faz uso de artigo da Constituição para defender a intervenção militar, no último final de semana, diante dos confrontos entre defensores do fascismo e os grupos pró-democracia, defendeu que os fascistas deveriam atirar contra os manifestantes pró-democracia, ou seja, os antifascistas.

O youtuber bolsonarista, que possui um canal para destilar todo o seu ódio contra a democracia e que se coloca a favor de crimes como de Marielle Franco e Anderson, está sendo investigado na operação da Polícia Federal sobre as fake news. Em seu canal, o mesmo ataca o Supremo Tribunal Federal (STF), principalmente o ministro Alexandre de Moraes que é o responsável pelo inquérito em curso sobre as fake news pró-bolsonaro espalhadas. Ainda, o deputado também é alvo do Conselho de Ética da Câmara por ter gravado e divulgado a escandalosa reunião reservada em que o Delegado Waldir (PSL) disse que queria ‘implodir’ o governo Bolsonaro.

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Mostrando a face reacionária e criminosa do aparato militar do Estado, o policial militar fez vídeos para chamar os manifestantes antifascistas de “vagabundos”, se esquecendo que vagabundos são os deputados que ganham salários e benefícios exorbitantes enquanto a maior parte da população brasileira tem seus direitos atacados e que vive uma precarização que se aprofunda ainda mais no meio da atual pandemia do COVID-19.

Daniel Silveira diz andar armado e faz ameaças de que irá se juntar aos grupos fascistas nas ruas. Disse em vídeo, ameaçando os antifascistas: “vamos ver se eles são de verdade”. Talvez o deputado não saiba, mas os antifascistas são sim muito reais. Nos EUA os negros já mostram sua força contra a ideologia racista desse sistema capitalista. Milhares se levantam junto com a juventude e a classe trabalhadora em dezenas de cidades do país por único ideal “sem justiça, sem paz”! Aqui no Brasil, grandes confrontos já ocorrem e os antifascistas começam a romper a quarentena para deixar claro que o fascismo não será aceito neste país.