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POLÍTICA
Aumentam em 140% as mortes por Covid-19 e Bolsonaro desfila cavalgando sobre os mortos
Redação
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Segundo os dados do próprio Ministério da Saúde, verificado pelo jornal Estadão, em Maio, as mortes decorrentes do novo coronavírus podem já ter chego a 16 mil, esse número é mais que o dobro registrado na época. São quase 30 mil mortes registradas até ontem, mas para Bolsonaro é mais importante desfilar a cavalo, em cima dos nossos mortos.

A falta de uma política maciça para uma testagem em larga escala revela agora, e posteriormente há também de revelar, inúmeros casos de mortes que não foram devidamente contabilizada como sendo por Covid-19.

Os números são um escândalo de disparidade entre dados oficiais e os agora averiguados com mais precisão, com resultados dos testes. O balanço de 2 de maio do governo falava em 6.724 mortes pela doença confirmadas, porém uma outra base de informações do ministério da saúde mostra que há dois grupos de dados que devem ser adicionados a esse número, totalizando então 16.144 óbitos, ou seja, um aumento de 140% no número de mortos.

Como há uma precária e totalmente ineficiente política de testagem da população, que sempre denunciamos pelo fato de implicar numa quarentena não científica, sem precisão do número de doentes e sadios para um isolamento social eficiente, dados que deveriam ter sidos em Maio só o serão em Junho, e, consequentemente, o número atual, oficial, não será o verdadeiro número e, pior, pode estar muito abaixo. E isso se aplica com ainda maior dano aos casos de infectados, tendo em vista que, como a taxa de letalidade está muito acima do “normal” registrado por outros países, fica evidente que o número de infectados tende a ser gigantescamente maior que o meio milhão de agora.

Mas se Bolsonaro caracteriza o vírus como “Gripezinha”, os seus “novos opositores” governadores não fazem o mínimo contra a disseminação da doença. Flávio Dino, do PCdoB, em seguida de um lockdown já têm planos de uma reabertura até das instituições de ensino para daqui 15 dias (!), junto dele se somam os escândalos de corrupção de Witzel, que de 7 hospitais de campanha entregou 1, além de fazer compras com superfaturamento, usar de empresas de fachada, sem dizer dos respiradores que nunca chegaram aos doentes nas filas de espera do Rio de Janeiro.

Para fechar o cinismo com chave de ouro, João Doria, o chamado governador sensato e “responsável” na véspera de iniciar a reabertura, domingo, 31, deixou o Estado de São Paulo, que desde o início é o epicentro da doença, ter 2,5 mil novos casos de contaminação e 83 mortes, elevando o total para 109,6 mil e 7,6 mil, respectivamente. Mesmo assim, algumas cidades paulistas poderão, a partir desta segunda, 1º, retomar gradualmente a economia, isto é, milhares de trabalhadores poderão ser infectados, enquanto os hospitais não têm mais leitos de UTI, trabalhadores da saúde não tem EPIs e nem sequer o Ministério da Saúde, que por piada é dirigido por um militar, tem uma política efetiva de testes e controle dos seus próprios dados.

 
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