No início da madrugada deste domingo, um pequeno grupo de pessoas mascaradas carregando tochas protestou em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal), os manifestantes liderados por Sara Winter, uma das investigadas no inquérito contra Fake News. Ela ao lado dos manifestantes que se autointitulam "Os 300 de Bolsonaro", se colocaram com máscaras, roupas pretas e tochas.
A reacionária manifestação de extrema-direita contra também o ministro Alexandre de Morais do STF, relator do inquérito das Fake News, trouxe mais uma vez o caráter racista desse grupo que se encontra acampado em Brasília, e tem participantes armados, como a própria Sara Winter informou.
Vejam declaração da Professora MaÍra Machado:
"Nesse momento os negros norte americanos movem o mundo contra o racismo. A fúria negra também se expressa na França com a luta dos imigrantes contra a carestia de vida. A revolta negra sufocou a pandemia. Enquanto isso no Brasil, Bolsonaro e Damares gravam vídeo tomando leite em referência à supremacia branca, e Sara Winter, bolsonarista que se diz "ex-feminista", organiza marcha de cunho altamente racista em clara referência a Ku Klux Klan. Assim como os negros norte americanos se levantaram, os negros na França também estão de pé, aqui no Brasil não será diferente. Por justiça para George Floyd, João Pedro e todas as vidas negras".
Agora a tarde acontece em SP, está marcado para as 15h no RJ e também em MG manifestações em repúdio ao assassinato de George Floyd nos EUA. O ódio ao racismo começa a ganhar peso em diversos locais do mundo. É muito importante que esse ódio ao racismo se transforme também em ódio à extrema-direita e aos governos que estão fazendo os trabalhadores, em especial a população negra, a pagar com suas vidas por toda essa miséria que estão nos impondo, ainda mais agora com a crise. Organizemos nosso ódio e nossa revolta!
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