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Toque de recolher e exército são a resposta dos EUA para conter protestos por George Floyd
Redação

No último sábado (30), pelo menos oito Estados pediram pediram ajuda das Forças Nacionais de Segurança dos EUA, para tentar conter as enormes manifestações antirracistas que explodiram após o brutal assassinato de George Floyd, pelo policial Derek Chauvin na última segunda feira (25).

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O brutal assassinato de George Floyd, asfixiado pelo joelho do policial, gerou uma onda de revoltas que tem resultado em diárias manifestações, que veem se intensificando principalmente nos Estados de Nova Iorque, Los Angeles e Chicago. Como resposta ao brutal assassinato prefeituras de mais de 25 cidades , entre elas Atlanta, decretaram toque de recolher além de solicitar ajuda federal das Forças Armadas.

A enorme indignação que levou as massivas manifestações tem se expressado de forma violenta contra o racismo e a repressão do Estado. No último dia 29 (sexta-feira), a ofensiva antirracista queimou e virou viaturas policiais, bloqueou ruas, ateou fogo em prédios, além do direto enfrentamento com a polícia, com troca de coquetéis molotov, gás e balas de borracha por parte do policiais.

O presidente norte americano Donald Trump afirma que o brutal assassinato de Floyd foi uma "tragédia", enquanto articula seu exército para reprimir os manifestantes e os ameaça “qualquer dificuldade e nós assumiremos o controle, mas quando os saques começarem, começará o tiroteio”. Não existe nenhuma tragédia e sim a expressão do racismo estrutural da sociedade norte americana, o movimento Black Lives Matter expressa a anos a resistência do povo negro que segue sendo sistematicamente assassinado pelo Estado. A tragédia a qual Trump se refere é programada.

Saiba Mais: Trump ameaça a população afroamericana mobilizada: “Se estão ocorrendo saques, começará o tiroteio”

O genocídio no povo negro não é exclusividade do governo norte americano, no Brasil o assassinato de negros em sua maioria jovens é política dos governos com destaque para os governos de Doria e principalmente Witzel, que durante a pandemia mantém o assassinato sistemático da juventude negra, como João Pedro de 14 anos que foi assassinado pela polícia dentro de sua própria casa.

A resposta para essas atrocidades dada pela população norte americana nos mostra o caminho para combater o racismo e o capitalismo e vingarmos cada um que cai pelas mãos do Estado. A saída da luta de classes, a saída das ruas, não serão os estado que acabarão com sua própria opressão mas sim a organização dos setores trabalhadores, pobres e oprimidos.

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