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ATAQUE A CULTURA
Mais um ataque a cultura: Bolsonaro quer fechar Cinemateca em meio a pandemia
Redação

Após uma reunião ocorrida nesta última sexta-feira (29), em Brasília, entre representantes da Secretaria Especial da Cultura e Audiovisual e da instituição que gerencia a Cinemateca, Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), governo propôs o fechamento do órgão que é responsável pela preservação e difusão da produção audiovisual brasileira.

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A reacionária Regina Duarte, que chocou o país após suas declarações rindo das mortes no período da ditadura, comandaria o órgão após ter saído da secretaria da cultura. Mas com o fechamento da Cinemateca, o governo tinha a proposta de nomeá-la para um cargo da Direção Assessoramento Superior (DAS), com uma salário de R$15 mil.

Veja também: Notas sobre o sadismo escravocrata de Regina Duarte: Brasil, país do futuro

A proposta do governo federal prevê a rescisão do contrato com a Acerp e o fechamento da Cinemateca, assim como a suspensão das suas atividades, mesmo o contrato tendo validade até 2021.

Acerp recusou a proposta e acionou o conselho administrativo para tomar medidas judiciais, entre elas estaria o pagamento da dívida de R$11 milhões do governo a instituição. Além disso, cerca de 150 funcionários seriam demitidos, e o governo não arcaria com as suas rescisões trabalhistas.

Esse é mais um dos ataque de Bolsonaro faz em meio a pandemia, mostrando que a cultura está longe de ser uma pauta significante em seu governo, demonstrando isso quando ataca os direitos dos artistas no país, principalmente nesse momento que muitos artísticas estão em uma situação desesperadora de desemprego com a pandemia, sem nenhum tipo de auxílio do governo.

Defender a cultura agora se faz necessário mediante a um governo que despreza até mesmo a vida de milhares que esperam por leitos e respiradores no sistema público de saúde que já entra em colapso, enquanto visa a reabertura da economia, demonstrando que não tem nenhum apreço pela vida dos trabalhadores, mas sim dos capitalistas.

Por isso, se faz mais que necessária levantar o Fora Bolsonaro, mas também Fora Mourão e militares, e sem nenhuma confiança no Congresso e STF que tampouco representam os interesses da classe trabalhadora, mas sim uma Assembleia Constituinte livre e soberana para que os trabalhadores possam decidir sobre a saídas para essa crise.

 
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