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Depois de assassinar George Floyd, policial supremacista americano é apenas demitido
Redação
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Na foto, Derek Chauvin, oficial de polícia que assassinou George Floyd, usando um boné com o escrito “Façam os brancos ótimos novamente”

Nesta segunda (25), George Floyd foi brutalmente assassinado por um policial em Minneapolis, e o caso gerou revolta na população. Um assassinato cometido por um policial supremacista branco, que durante 10 minutos manteve George imobilizado, com o joelho em seu pescoço, enquanto ele dizia que não conseguia respirar.

Eram quatro policiais envolvidos no assassinato. Derek Chauvin é o oficial que imobilizou e assassinou George Floyd. Nesta terça, com o fervor de protestos de políticos e uma manifestação de milhares de pessoas nas ruas de Minneapolis, os quatro envolvidos no caso foram demitidos da polícia local. Chauvin é um veterano da polícia de Minneapolis, um supremacista branco, que trabalha em nome da defesa da propriedade privada desde 2001. Após o absurdo caso de George Floyd, diversos portais publicaram informações sobre Chauvin que mostram que sua conduta violenta e racista é de longa data, com diversas denúncias sobre sua conduta encontradas no sistema da polícia. Nenhuma delas no entanto foram tornadas públicas.

Casos como esse são, infelizmente, muito frequentes nos EUA. O chocante video de George Floyd imobilizado, sendo praticamente torturado e morto pela polícia de Minneapolis revoltou a população, e lembrou do caso de Eric Garner, morto pela polícia de Nova York anos atrás.

Os oficiais, assim como o Estado e a instituição policial devem ser feitos responsáveis pelo assassinato de George Floyd, assim como pelas incontáveis mortes de negros e negras que morrem pelas mãos da polícia racista. Há anos a população negra e imigrante dos EUA sofre na mão de policiais como Derek Chauvin, que colocam em prática sob a tutela da farda sua ideologia racista e supremacista, como bem é o papel que cumpre a polícia norte-americana. Chauvin, afinal, é um policial que já recebeu medalhas da corporação por casos envolvendo tiroteios, e agora mostra a real face do papel da polícia.

Nenhum dos policiais demitidos foi preso. Mesmo com um vídeo demonstrando claramente um assassinato, os policiais estão livres para voltar para casa e suas famílias.

O assassinato de George Floyd é um dos muitos exemplos recentes de violência policial e de vigilantes brancos contra negros: Eric Garner, que também foi assassinado de forma muito parecida com Floyd, Ahmed Arbery, Breonna Tayor e Sean Read.

A revolta pelo assassinato de Floyd e pela impunidade do supremacista branco Derek Chauvin, coloca no ar o espírito de Ferguson e Baltimore, e de todos os jovens negros que não aguentam mais a perseguição e os assassinatos brutais da polícia. Nos juntamos ao chamado deles. Justiça para George Floyd. Prisão para os policiais assassinos. Organização de trabalhadores e grupos oprimidos juntos para combater o racismo. E lutar pela abolição da polícia e por uma uma sociedade sem exploração ou opressão.

 
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