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INDÚSTRIA EM QUEDA
Produção industrial cai 0,9% em fevereiro
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A produção industrial retrocedeu 0,9% em fevereiro com relação ao mês precedente, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Com relação a fevereiro de 2014, a contração foi ainda mais acentuada, já que a indústria retraiu 9,1%, o que representa a maior queda na comparação anual desde julho de 2009 (-10%). Ou seja, é a pior resultado desde o início da crise econômica mundial.

De acordo com o IBGE, dos 24 setores industriais analisados, 11 registraram uma queda de produção entre janeiro e fevereiro.

Os setores que mais contribuíram para queda da produção foram o de veículos automotores e carroceria (-1,7%), o de fumo (-24%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-4,2%).

Com queda de 30,4%, o setor de veículos automotores exerceu a maior influência negativa para os números de fevereiro – houve retração de 97% dos produtos investigados nessa atividade, com destaque para os automóveis, caminhões, tratores e carrocerias.

A indústria automobilística é parte importante da crise na indústria com a redução na produção de automóveis e nas exportações principalmente para a Argentina, e as consequências recaem principalmente para os trabalhadores. No setor, já são milhares de trabalhadores em lay-off, férias coletivas, ou diretamente, desempregados. Ontem foram anunciadas mais 137 demissões na Ford de Taubaté/SP. No início do ano, na Volks de São Bernardo do Campo e na GM de São José dos Campos, foi a luta dos trabalhadores que impediu que outras centenas de trabalhadores ficassem sem emprego.

Segundo uma pesquisa divulgada recentemente pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), apenas 27% das empresas se diz disposta a elevar seus investimentos nos próximos 12 meses, o menor porcentagem desde 2012.

Os números do governo divulgados hoje, confirmam o quadro de crise na indústria que se soma a recessão econômica do país neste ano. O que se evidencia é que os governos e os patrões irão colocar sob as costas dos trabalhadores o custo desta crise, com demissões, arrocho salarial, mais precarização do trabalho e inflação.

EFE/ED

 
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