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MOVIMENTO OPERÁRIO
Trabalhadores da LATAM Brasil exigem a readmissão de todos os demitidos na América Latina e mais nenhuma demissão
Redação Guarulhos - SP

A LATAM demitiu 1,4 mil funcionários no Chile, Colômbia, Equador e Peru no dia 15 de maio, deixando esses trabalhadores e suas famílias sem sustento em plena pandemia de COVID-19. No Brasil o CEO da empresa divulgou vídeo dizendo que as empresas aéreas esperavam de 9 a 10 bi de repasse estatal, mas o que foi aprovado foi “apenas 3 bi” por esse fato as medidas de “reajuste” da empresa deverão ser mais dura: ou seja, se espera demissão em massas a partir de julho. A unidade internacional entre os trabalhadores das distintas filiais da LATAM é fundamental para barrar esse ataque, para que todos os demitidos sejam readmitidos e que não haja mais nenhuma demissão.

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A maior companhia aérea da América Latina esta descarregando a crise nas costas dos seus 43 mil funcionários, desde o começo da crise a empresa cortou em até 50% o salário e outros milhares entraram em licença não remunerada por até 3 meses. Nesse período o CEO Brasil da LATAM fez demagogia aos funcionários dizendo que “também cortaria seu salário”, uma piada ridícula, uma vez que ele e os acionistas da empresa repartiram mais de $57 milhões de dólares, conforme denuncia uma carta dos trabalhadores da LATAM Chile.

“não entendemos como é que, para nós e nossas famílias não é possível destinar uma parte deste recursos. Não seria possível terem utilizado alguma parte destes $57 millões de dólares para manter os salários e sustento das famílias? Criar algum fundo de emergência?”.
E continua:

“Com menos de 1 milhão de dólares seria possível pagar 3 meses de salários para as 290 famílias que, no Chile, ficaram sem sustento… Não pedimos nada de mais, somente poder seguir trabalhando”.

Para impedir esses ataques precisamos nos organizar em cada local de trabalho, rompendo a passividade imposta pela omissão dos sindicatos. Não é possível que se naturalize tamanha barbárie, enquanto alguns seguem lucrando, milhares de família ficam sem sustento. Essa organização pode mostrar a força dessa categoria gigante, que são os aeroviários, se unificando também com os terceirizados que foram demitidos para exigir a readmissão de todos os demitidos e repartição das horas de trabalho sem corte de salário.

Mais nenhuma demissão e EPIs e condições de trabalho sem o risco de contaminação. Os sindicatos precisam organizar assembléia, reuniões e boletins com esse programa para impedir que a crise seja paga pelos trabalhadores. Trabalhadores aeroviários do Brasil nos colocamos ombro a ombro a luta dos trabalhadores latino americanos.

 
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