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SAÚDE
Pazuello nomeia 10 militares para o Ministério da Saúde, aumentando o poder dos militares
Redação

Neste terça (19), o ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, nomeado por Bolsonaro, nomeou um coronel como número dois da pasta. Trata-se de Antônio Élcio Franco Filho, ex-secretário da saúde de Roraima. Além disso, mais 9 nomes militares foram nomeados para a pasta.

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Neste terça (19), o ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, nomeado por Bolsonaro, nomeou um coronel como número dois da pasta. Trata-se de Antônio Élcio Franco Filho, ex-secretário da saúde de Roraima. Além disso, mais 9 nomes foram nomeados para a pasta.

Após a demissão do ex-ministro Nelson Teich, os militares se antecipam, ocupando ainda mais cargos no governo ultra reacionário de Bolsonaro.

Veja quem são estes militares e seus cargos:

Vagner Luiz da Silva Range, coordenador-geral de execução orçamentária na diretoria do Fundo Nacional de Saúde; André Cabral Botelho, coordenador de contabilidade; Giovani Cruz Camarão, coordenador de finanças; Angelo Martins Denicoli, diretor do departamento de monitoramento e avaliação do SUS; Mario Luiz Ricette Costa, assessor técnico da subsecretaria de planejamento e orçamento; Ramon da Silva Oliveira, coordenador-geral de inovação de processos; Marcelo Sampaio Pereira, diretor de programa na secretaria de atenção especializada; Luiz Otávio Franco Duarte, assessor de gabinete; Alexandre Magno Asteggiano, assessor de gabinete.

Somam-se a estes, mais sete militares, que foram nomeados nas última semanas para o Ministério da Saúde. Vale destacar, que entre esses nomes está Luiz Otávio Franco Duarte, coronel que atuou na reacionária intervenção federal em Roraima.

No Brasil da subnotificação, onde pesquisas apontam que provavelmente nos tornaremos o epicentro mundial da pandemia do coronavírus, o reacionarismo dos militares ganha ainda mais espaço no governo. Herdeiros direto da Ditadura Militar, onde esconder corpos foi prática constante. O que ainda acontece, em vários cantos do país, pelas mãos da polícia contra o povo negro e pobre, toma proporções ainda mais absurda, impedindo milhares de famílias de saberem o motivo da morte de seus familiares.

Com o ex-ministro Teich, os militares já vinham ganhando espaço na pasta. Enquanto crise sanitária avança a passos largos no Brasil, o governo segue buscando formas de aplicar sua linha negacionista, flexibilizando o distanciamento e colocando milhões de trabalhadores em risco, tudo para garantir o lucro dos capitalistas. Ao mesmo tempo, os militares, aproveitam a crise do governo Bolsonaro para ocupar ainda mais cargos, avançando em se tornarem, cada vez mais, árbitros da política governamental.

Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

 
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