18 de maio – na pandemia, nossa luta contra os manicômios e a exploração deve ser ainda maior

O documento histórico da Carta de Bauru foi um marco na luta antimanicomial no Brasil. Em 2017, reunidos novamente, trabalhadores, usuários e familiares dos serviços de saúde mental relembraram esse documento e reafirmaram a importância da sua luta:

Carta de Bauru - 30 anos de Luta Antimanicomial

Entrevistamos André Nader, psicanalista, Acompanhante Terapêutico, graduado e mestre em Psicologia pelo Instituto de Psicologia da USP e Autor do livro "O não ao manicômio: fronteiras, estratégias e perigos" (Benjamin Editorial, 2019)

Entrevista com André Nader: “A luta antimanicomial tem a ver com a sociedade em que a gente vive”

Em meio à pandemia, os trabalhadores da saúde mental tem de lidar não apenas com o agravamento das questões psicossociais, mas com a precariedade dos recursos graças à privatização e aos cortes do governo. Veja o depoimento de duas trabalhadoras da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do Rio de Janeiro:

Trabalhadoras da saúde mental falam sobre atendimento na pandemia com cortes dos governos

Como a sociedade capitalista fomenta e trata das questões de saúde mental? Retomamos textos publicados anteriormente no Esquerda Diário que abordam essas questões:

Mal-estar na psiquiatria: a medicalização das emoções

A depressão como fenômeno social no capitalismo

Saúde mental e capitalismo – A fraude da psicofarmacologia (parte 1)

A psiquiatria como um negócio e as pílulas tóxicas