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USP
Homenagem aos trabalhadores mortos da Prefeitura da USP do campus Butantã: "eles não são apenas números são parte da construção da maior universidade pública do Brasil"
Yuna Ribeiro, trabalhadora da USP

Reproduzimos o texto de Yuna Ribeiro, ex-trabalhadora da prefeitura do campus Butantã da USP sobre a morte de 4 companheiros de luta dessa unidade tão combativa e de tradição.

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Faleceram 4 companheiros da Prefeitura desde a chegada da pandemia no Brasil, pelo menos 2 com a confirmação de covid-19, eles não são apenas números, são amigos, são parte da fundação e construção da maior Universidade Pública do Brasil, são pais, avós, tios, filhos, cada perda dessa carrega uma história de luta que se mescla com a história da Prefeitura, uma das primeiras unidades da USP a enfrentar o desmonte e o esforço concentrado de cada Reitor pra acabar com os direitos, acabar com a saúde, com a organização política, com as fortes greves e piquetes, o objetivo deles sempre foi terceirizar tudo.

O trabalho de sol a sol, a falta de condições de trabalho, o desmonte do Hospital Universitário, a precarização do acompanhamento da Segurança no Trabalho fazem parte de um quadro em que muitos desses companheiros comprometeram suas saúdes em nome de manter o sustento de suas famílias.

Não vamos esquecer!

Os sorrisos, os apelidos, os apertos de mão vigorosos e todo companheirismo desses companheiros fazem parte desse DNA da Prefeitura, estamos juntos e com muita saudades!

Todo nosso sentimento e solidariedade aos familiares e amigos!!

Companheiro Miquimba, da hidráulica, presente!

Companheiro Gilson, da serralheria, presente!

Companheiro Bispo, aposentado da Pintura, presente!

Companheiro Macionilo Saturnino, conhecido como Urubu, aposentado da Prefeitura, presente!

“Façamos desse momento de tristeza a forja onde possamos mudar nossas mentes, hoje moldadas numa cultura individualista. De forma que possamos também pensar a necessidade de mudarmos esse mundo de exploração, opressão e criar as condições materiais para a construção de uma nova cultura, a cultura de uma humanidade, coletiva e livre.”

Claudionor Brandão

 
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