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DESCASO
Em meio ao Coronavírus, Marcherzan não paga o vale-alimentação das trabalhadoras da saúde
Redação

O prefeito Marchezan (PSDB) está desprezando que trabalhadores da Unidade de Saúde Modelo, que são funcionários do Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf), em Porto Alegre (RS), estão sem pagamento de vale-alimentação em plena pandemia e crise econômica.

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Relatos de trabalhadoras na mídia denunciam que, além do vale-alimentação, estão mais de quatro anos sem dissídio. Chegaram até a receber doação de fast-food, que não garante uma alimentação de qualidade para quem está na linha de frente do combate à pandemia em Porto Alegre.

Na cidade, a taxa de ocupação de leitos das UTIs aumentou 8,31% de 14 de abril até 6 de maio. A lotação média chega a 72,16%, sendo 25 pacientes com suspeita do novo coronavírus e 33 confirmados. Os dados da Secretaria Estadual da Saúde (SES), mostram que em todo o estado a taxa de ocupação de leitos é de 69,8%. De 1.719 leitos, 1.200 estão ocupados.

Não necessariamente as ocupações dos leitos são por COVID-19, mas, assim como o descaso de anos com as trabalhadoras da linha de frente, demonstra a quem servem o prefeito Marchezan e o governador Leite (também do PSDB), que flexibiliz a quarentena reabrindo o comércio para defender os interesses de empresários.

Um exemplo de luta de trabalhadoras da saúde ocorreu na quarta, 6 de maio, em SP. Os trabalhadores do Hospital Universitário da USP realizaram um importante ato em defesa dos direitos dos trabalhadores para que eles possam salvar vidas em meio a pandemia do novo coronavírus. A repercussão da ação fez o superintendente do Hospital retroceder e disponibilizar máscaras para todo o hospital. Uma primeira conquista fruto da luta dos trabalhadores. Eles denunciavam a falta de EPIs, como máscaras cirúrgicas, que passaram a ser racionadas para a enfermagem, com uma máscara para todo o plantão de 12 horas, quando a recomendação é que sejam trocadas a cada duas horas.

 
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