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REACIONARISMO
Bolsonaro junta bando reacionário em Brasília para mostrar força na crise política
Redação

Nova carreata da morte e manifestação em Brasília para Bolsonaro mostra força em meio a crise política, sanitária e econômica do país.

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Neste domingo ocorreu uma nova manifestação nacional do bolsonarismo em Brasília e mais algumas pequenas e reacionárias concentrações no país. Na capital federal, alguns poucos milhares de reacionários cruzaram o país para compor uma carreata e uma declaração de apoio ao presidente reacionário e golpista. Carregando uma bandeira ianque e outra de Israel o lambe-botas de Trump dirigiu-se aos manifestantes reiterando pressões e ameaças contra governadores, o Congresso e o STF.

A manifestação, concentrando-se na frente do pequeno terreno inclinado na frente do Palácio do Planalto foi permitida de acontecer ali para parecer maior nas fotografias e servir de instrumento de pressão e negociação em uma semana que se prevê atribulada. Esta deverá ser a pior semana na pandemia em nosso país, até mesmo o ministro Teich admite dificuldade de defender o fim do isolamento social em alguns locais, o contrário do que Bolsonaro voltou a afirmar em sua live durante o ato, e também estão previstas novas turbulências oriundas da crise aberta pela saída de Moro do governo.

Ontem Sérgio Moro ficou por 9hs depondo na Polícia Federal de Curitiba e especula-se que tenha oferecido farto material contra o presidente. A ruptura de Moro com o governo configura-se como uma imensa reorganização de todas as forças políticas no governo e fora dele, mexendo nas instituições, seus atores e nas bases sociais de apoio.

Até aqui a Lava Jato, a extrema direita, a cúpula militar e os interesses do mercado financeiro andaram juntos, mesmo que Bolsonaro não fosse a primeira escolha de boa parte da burguesia o apoiaram decididamente para dar continuidade ao golpe e sua agenda. A saída da Lava Jato coloca em disputa bases em comum da extrema direita e da Lava Jato e oferece um poder de atração e repulsão em outras parcelas das instituições golpistas, como no Centrão, que parece estar aderindo ao governo em troca de cargos em um governo que não oferece as ameaças da Lava Jato e conta com uma aliança com a cúpula militar.

Na reacionária manifestação Bolsonaro voltou a expressar que tinha perdido a paciência com a interferência em seu governo, e vociferou pela “independência” do Executivo, mandando recado ao STF que tem atuado para diminuir poderes do Executivo federal, atacando assim não somente Bolsonaro mas também a cúpula militar que detém vasto poder no governo. Nesta disputa política contra o reacionarismo de Bolsonaro, Mourão e dos muitos militares no governo, o STF, governadores, e deputados como Rodrigo Maia não nos darão respostas progressistas, foram parte do golpe institucional, foram parte da reforma da previdência e são parte do descaso com as vidas humanas como vemos na pandemia.

Com a nova cutucada de hoje há que se prever novas reações de parte do judiciário que acelerou o depoimento de Moro em resposta aos ataques de Bolsonaro à corte suprema que iremos desenvolver em outras notícias e análises ao longo da semana.

 
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