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DESCASO COM AS FAMÍLIAS
Manaus só tem 6 carros funerários disponíveis frente a explosão de mortes por Covid-19

Além do colapso do sistema de saúde, a população pobre de Manaus enfrentará problemas com o serviço funerário. De acordo com as informações disponibilizadas pela Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), que mantém o serviço SOS funeral, só estão disponíveis seis carros funerários para o serviço, sendo que o município teve um salto no número de mortes, cerca de 156, por covid-19.

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O município de Manaus, o sétimo mais populoso do país, teve um abrupto aumento no número de mortes por covid-19. Conforme as denúncias que fizemos, essa ampliação levou o sistema de saúde ao colapso, afetando principalmente a população mais pobre local, que não conta com um serviço de saúde para a oferta do tratamento da doença. Sendo assim, não há respiradores, remédios e leitos suficientes para aqueles que forem contaminados.

Tendo em vista que 47,6% da população de Manaus, encontra-se abaixo da linha da pobreza, conforme os dados de 2018 do IBGE, e que, a desigualdade social se configura como um dos fatores para o agravamento da crise sanitária, fica nítido quem serão os que pagarão o preço mais alto pela pandemia. Os efeitos do novo coronavírus estão vinculados também com o processo de precarização do serviço público de saúde, promovidos, sobretudo, pelo teto de gastos, aprovado em 2016, pelos recentes ataques promovidos pela extrema-direita e pelo negacionismo Bolsonarista.

Nesse momento, coloca-se a necessidade de readequação da produção e reestruturação do sistema de saúde, estando ambos sob controle dos trabalhadores, de modo que se garanta que as demandas sociais atuais sejam atendidas. Sendo assim, para que a população mais pobre e marginalizada não tenha que pagar com sua vida para garantir os lucros dos capitalista em meio à pandemia, é preciso estatizar todos os leitos e a criação de mais deles, concomitantemente a readequação produtiva, que deve disponibilizar carros funerários e os equipamentos necessários para o tratamento dos doentes. Somente as políticas de isolamento social, sobretudo para a classe trabalhadora, são insuficientes.

 
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