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CORTES DE DIREITO
2,5 milhões de trabalhadores já estão com salários cortados pela MP da Morte de Bolsonaro
Redação

A medida provisória aprovada em acordo com os “racionais” congressistas como Rodrigo Maia e com elogio dos governadores como Doria já coloca mais de dois milhões de trabalhadores em situação de vulnerabilidade com corte de salário enquanto os preços disparam e famílias já passam fome.

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A medida provisória aprovada em acordo com os “racionais” congressistas como Rodrigo Maia e com elogio dos governadores como Doria já coloca mais de dois milhões de trabalhadores em situação de vulnerabilidade com corte de salário enquanto os preços disparam e famílias já passam fome.

Empresas aéreas, grandes montadoras como Toyota e varejistas já apelam pra essa medida absurda com a justificativa de que apenas assim é que serão mantidos os empregos dos trabalhadores, se apoiam na chantagem operada por Bolsonaro de colocar a economia e a saúde da população em oposição completa, mas isso esconde de fundo a intenção de manter seus lucros mesmo que isso dependa da morte e da miséria de milhões.

O mais absurdo de tudo isso é que essa medida aprovada em consenso com todas essas alas do regime que hoje ganha uma cara cada vez mais de um “bonapartismo institucional-militar” – Um autoritarismo generalizado das instituições como o próprio Congresso, ou STF mas que ganha o “adorno” de um arbitro proeminente que tem sido os militares no governo Bolsonaro que tem ditado as regras do jogo nessa pandemia – teve o apoio velado das principais centrais sindicais do país e de suas direções – CUT e CTB com PT e PCdoB à frente, a nefasta máfia da Força Sindical e até mesmo o PSTU à frente da CSP Conlutas – que não organizaram em nada a resistência dos trabalhadores a essa medida absurda e nos sindicatos em que dirigem como por exemplo as montadoras da GM no caso do PSTU incentivam os trabalhadores a aceitarem essa chantagem dos capitalistas que lhes custa a vida e de seus familiares.

É preciso defender a classe trabalhadora em meio a pandemia e apostar na sua força e organização para que possamos superar as crises que assolam nosso país que não se limitam a catástrofe sanitária que já colapsa o sistema de saúde em uma série de lugares, mas também a crise política e econômica que já bate a porta dos países que faz a burguesia se preocupar com as revoltas e inclusive com a possibilidade de revoluções. Nossas vidas para todos esses setores do regime valem menos que nada! Querem impor quarentenas medievais e ás cegas com subnotificação absurda de casos – que pode estar em até 15 vezes maior o número – enquanto cortam salários e operam demissões massivas.

É preciso exigir imediatamente que sejam realizados testes massivos em toda população para que possamos separar efetivamente infectados e não infectados, assim como garantir uma luta efetiva por nenhum demissão de trabalhadores nesse momento e a revogação imediata dessa MP assassina, isso é o mínimo que deveriam estar organizando as principais centrais sindicais do país que diferente de serem ferramentas de luta e organização da classe trabalhadora hoje serve para pulverizar sua força e colocar os trabalhadores a reboque da política de governadores como Doria e Witzel que operam um verdadeiro teatro para esconder seu descaso com nossas vidas na “oposição” palaciana a Bolsonaro.

Devemos ir ainda mais fundo nos problemas que hoje fazem com que tenhamos que amargar a morte de familiares sem nem mesmo termos direito ao luto pois são enterrados sem confirmação da doença, rechaçamos a política bizarra e negacionista da extrema direita e defendemos Fora Bolsonaro, Mourão e militares que hoje ditam as regras do jogo na base da repressão, isso colocando também de maneira Nenhuma confiança no Congresso, Governadores e STF – todos golpistas de marca maior responsáveis por chegarmos até aqui -. Chega de dependermos desses parasitas para combater a crise, o povo deve decidir já sobre os rumos do país através de uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana que seja capaz de varrer os resquícios desse regime degradado que nos reserva apenas morte e sofrimento e conquiste as reivindicações elementares como o a centralização do sistema público e privado num SUS 100% estatal e controlado pelos trabalhadores, que seja revogada a EC 95 do teto de gastos e que se rompa com o pagamento da dívida pública juntamente coma taxação progressiva de grandes fortunas destinando as verbas públicas para combater a doença e não para o lucro dos capitalistas.

 
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