Em meio à pandemia, Doria e o Metrô de SP não medem esforços para seguir garantindo os lucros das empresas. Em um momento tão delicado, demitem trabalhadores terceirizados da limpeza, um ato desumano, mas não menos esperado vindo de um governo que apesar de querer se mostrar como defensor da vida, foi o primeiro a elogiar a MP da morte de Bolsonaro. Ademais, muitos dos que pertencem ao grupo de risco seguem trabalhando sem direito ao afastamento remunerado e outros tiveram adiantamento de férias da noite pro dia. É assim que Doria trata os terceirizados do Metrô, deixando na rua esse trabalhadores que já recebiam um salário extremamente baixo, estando agora sem o sustento de suas famílias que poderia garantir alimentação e moradia para minimamente poderem combater o coronavírus.

Além disso, a limpeza hoje é um serviço fundamental para o combate à disseminação do Covid-19. Ainda mais no setor de transporte, onde circulam milhões de pessoas diariamente, que ainda precisam se locomover para chegar ao trabalho e aos hospitais por exemplo. Haverá sobrecarga de trabalho desses funcionários num momento em que se necessita aumentar o quadro, ou seja, exatamente o contrário!

É preciso proibir as demissões já! Defendemos a contratação emergencial de trabalhadores da limpeza com a efetivação de todos os terceirizados ao quadro do Metrô, para garantir a limpeza de forma segura e intensiva, podendo haver rodízio, diminuição da exposição desses trabalhadores e acabar com a sobrecarga de trabalho. Esse é um verdadeiro programa emergencial de combate ao coronavírus que preza pela vida.