Não é de hoje que vemos uma crescente incursão dos setores do garimpo, da extração ilegal de madeira e do agronegócio sobre as terras indígenas em nosso país. As ações policiais sempre acabam por pegar um ou outro dos “peixes médios” nesse esquema bilionário como foi nesse último caso, mas ainda sim permanece como uma verdadeira tarefa de “enxugar gelo”.
Isso porque os reais articuladores desse projeto se encontram no próprio governo federal e tem nome e sobrenome: Ricardo Salles e Jair Bolsonaro. Esses dois parasitas nefastos tem como objetivo garantir os lucros dos setores mais reacionários dos capitalistas e estão dispostos a fazer isso com base na morte de parcelas inteiras da população – o que fica claro também com a política negacionista bizarra de Bolsonaro em relação a pandemia do coronavírus e da reabertura dos comércios com contaminação indiscriminada.
Longe de depositar qualquer confiança na polícia e no judiciário como defensores do meio ambiente devemos apostar única e exclusivamente na força da classe trabalhadora para que faça cair por terra esse sistema capitalista de miséria e barbárie social e ambiental e seja capaz de erguer uma nova sociedade baseada em princípios da necessidade humana e dos interesses coletivos.
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