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CORONAVÍRUS
Em meio a crise do Covid-19, rede Madero demite 600 funcionários para manter seus lucros
Redação

Depois de colocar seus lucros e a economia burguesa acima de 5 ou 7 mil vidas, Junior Durski demite 600 funcionários da sua rede de restaurantes mostrando que empresários deverão fazer o necessário para não terem suas riquezas atingidas.

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Junior Durski, empresário e dono da rede de restaurantes Madero, fez no mês passado declarações totalmente alinhadas ao presidente Jair Bolsonaro, defendendo que o Brasil não poderia parar, porque a economia e o lucro dos patrões não poderiam ser atingidos somente porque 5 ou 7 mil pessoas poderiam morrer devido a pandemia do COVID-19.

Veja aqui: Dono do Madero acha seu lucro mais importante do que evitar 5 ou 7 mil mortes

Para o empresário, que é sócio de Luciano Huck – global muito próximo do PSDB – seus lucros milionários não podem ser prejudicados, uma vez que a classe trabalhadora e a população mais pobre do país já morrem de diversas formas todos os anos devido a precarização profunda de suas vidas. Para ele, seus lucros que dependem de uma economia burguesa que garanta riquezas para os capitalistas e ataque aos direitos dos trabalhadores, deve estar acima de uma pandemia que já matou 48 mil pessoas em todo o mundo até o momento e que foram de fato contabilizadas nas estatísticas.

Durski demitiu agora 600 funcionários. Para ele, os funcionários não sentirão falta de seus salários e poderão ser re-contratados depois que a quarentena acabar. Com certeza o empresário ganhará e muito com a aprovação da MP da morte que o governo planeja para a classe trabalhadora brasileira, reduzindo a jornada de trabalho com uma grande redução de salários para que grandes empresários não precisam mexer em seus bolsos e lucros.

Veja aqui: MP da morte 2.0 – entenda porque a nova medida é um enorme ataque aos trabalhadores

É preciso combater essa quarentena medieval onde não se sabe quem de fato está infectado com o novo vírus ou não. É preciso testes massivos já, para que se tenham dados que esclareçam a verdadeira gravidade da situação e para que aqueles não infectados possam garantir o funcionamento de tudo o que é necessário para salvar a vida de todos diante desta enorme crise de saúde pública mundial. A produção deve estar voltada para o combate à essa pandemia, garantindo a produção de utensílios, materiais e máquinas necessários para o atendimento da população doente. Recursos devem ser voltados para garantir que todos se alimentem qualitativamente e tenham um teto, água e luz – como mínimo – para permanecerem em uma quarentena consciente e eficaz.

Para isso, o lucro e interesses de poucos não pode ficar acima da vida de bilhões. Tanto a produção como o atendimento de tudo o que é necessário para salvar vidas diante dessa pandemia, deve estar sob controle dos trabalhadores, pois é somente a classe trabalhadora que pode garantir o direito igualitário para todos.

 
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