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PEDAGOGIA USP CONTRA A DESORGANIZAÇÃO NAS ESCOLAS
Crise na educação: E a Faculdade de Educação da USP com isso?
Mariana Pereira

Estamos diante de uma verdadeira crise na educação no Brasil e a pergunta que fica é qual o papel dos estudantes de pedagogia da USP diante de tudo isso?

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A USP avança a passos largos para seu desmonte completo: mais de 20% de cortes no orçamento não abertura de vagas nas creches também para 2016, fechamento de 40% dos leitos de UTI no HU, ameaça de desvinculação da Escola de Aplicação, falta de funcionários, novo regime de contratação de docentes( que inclui contratação temporária de professores diferenciando pesquisadores de meros ministrantes de aulas), números exorbitantes de afastamentos por doenças do trabalho... Na contramão de todo projeto que preze uma educação publica, gratuita, de qualidade e a serviço dos trabalhadores caminha para a privatização, elitização, muros mais altos, espaços vazios, mais serviços teceirizados...

Mas há resistência, como vimos recentemente com a luta na prefeitura do campus, e que necessita ser tomada de exemplo para responder à altura de como a reitoria e o Governo do Estado nos atacam.

E a USP não está isolada na onda do sucateamento para a futura “salvação” via privatização, como mostra a história de tantos governos tucanos e até aqueles que se diziam dos trabalhadores.

Na rede estadual da educação, Alckmin anuncia uma reestruturação escolar que na verdade só serve para fechar escolas, ampliar o número de salas de aulas hiperlotadas, demitir professores, precarizar ainda mais o ensino nas escolas escolas públicas e evadir em massa a juventude das escolas. Em menos de uma semana vemos milhares de jovens secundaristas saírem as ruas e organizar atos contra o fechamento de suas escolas.

Tudo isso em meio a uma série de cortes e ajustes do governo Dilma, cuja pasta da educação é também a mais afetada (já ultrapassa os 13 bilhões) e atinge o PROUNI, FIES e REUNI. Entretanto, na esfera federal, também há resistência: greve nas -universidades federais já dura quatro meses.

Estamos diante de uma verdadeira crise na educação no Brasil e a pergunta que fica é qual o nosso papel diante de tudo isso?

Como nós estudantes de pedagogia da USP e demais setores da juventude podemos nos colocar como força social capaz de somar na luta em defesa da educação pública? Apesar do Centro Acadêmico Professor Paulo Freire (CAPPF) não comparecer nas últimas assembleias de curso e não chamar debates nem qualquer outras ações para construir a mobilização, estudantes da FEUSP se reuniram e vão se incorporar ao dia de mobilização em defesa da educação, incorporando-se ao ato dos estudantes secundaristas contra a reorganização escolar e participar de uma mesa-debate sobre as lutas da educação.

Nesse dia 15 convidamos a todos para debater e construir conosco todos os espaços e fóruns dessa luta que, mais do que nunca, é agora.

 
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