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8M: MINAS GERAIS
Em BH, milhares de mulheres marcham contra o machismo, Bolsonaro e por justiça Marielle
Redação
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Neste 8M, mais uma vez milhares de mulheres saíram às ruas para celebrar o dia internacional das mulheres protestando contra a violência machista e a opressão patriarcal de nossa sociedade. Passado 1 ano do governo Bolsonaro, testemunhamos o aumento dos dados de violência machista e de feminicídios, numa mostra do incentivo ao reacionarismo por parte dos governantes.

Em Belo Horizonte milhares de mulheres se reuniram na Praça Raul Soares e marcharam em direção a Praça Sete. Trabalhadoras, professoras estaduais e municipais que estão em greve e estudantes se reuniram para ecoar os gritos contra a opressão patriarcal, pelo direito ao aborto, por justiça a Marielle e contra as reformas neoliberais de Zema e Bolsonaro que precarizam suas vidas.

Em MG, as mulheres já estão nas ruas há muito tempo, em defesa da educação atacada desde o prefeito Kalil, que não paga às professoras municipais nem o piso salarial nacional, até o governador Zema, que enquanto aumenta generosamente o salário da PM quer arrochar as condições de vida do restante dos servidores do estado em nome dos ajustes fiscais.

Foi esse o conteúdo da fala da professora estadual Flavia Valle, reivindicando o exemplo de luta das professoras em greve para resistir ao conjunto dos ataques que os políticos capitalistas buscam descarregar sob os trabalhadores. Desde a preparação do 8M, nas assembleias em diversas cidades o Pão e Rosas batalhou por esse conteúdo: que as mulheres atacadas pelo projeto golpista, pela precariedade do trabalho em aplicativos, com duplas e triplas jornadas e que morrem por abortos clandestinos nesse 8 de março ecoassem uma poderosa força independente que se contrapusessem desde o autoritarismo de Bolsonaro, mas também de outros atores institucionais que passam por "democráticos" mas estão presente no mesmo consenso para atacar as mulheres e a classe trabalhadores.

É com a força das mulheres que podemos contar, sem manobras parlamentares e jurídicas, mas só com a mobilização, com a classe trabalhadora de conjunto à frente, para impor uma derrota aos capitalistas que descarregam a crise em nossas costas.

As mulheres precisam seguir na linha de frente dessa resistência, protagonizando também a construção dos próximos atos, no dia 14 por justiça a Marielle, que segue como uma ferida aberta do golpe institucional e da milicianização do país, e do dia 18 de março contra a escalada autoritária de Bolsonaro.

 
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