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REFORMA DA PREVIDÊNCIA SP
Após reprimir brutalmente e impedir que se aposentem, Doria quer criminalizar a luta dos professores
Redação

Numa escalada repressiva, o governador de São Paulo após utilizar de manobras, bombas e balas de borracha para aprovar sua nefasta Reforma da Previdência, agora quer ainda criminalizar os professores agredidos na ALESP. Doria que já chamou os professores de preguiçosos, agora volta a chamá-los de "vándalos fantasiados de manifestantes". Não podemos aceitar!

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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) afirmou por meio do seu perfil no Twitter que pediu a punição dos manifestantes que protestaram na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) na última terça-feira (3). “Solicitei que identifiquem e punam os vândalos fantasiados de manifestantes que depredaram a Assembleia e agrediram policiais”, escreveu. 

Enquanto um professor foi covardemente atingindo por uma bala de borracha na boca e outro de 64 anos agredido, Doria quer falar de atos de vandalismo e democracia. Logo quem foi um grande apoiador de Bolsonaro, apoiando toda a manipulação realizada nas eleições e todo o processo anti-democrático que mantinha Lula preso arbitrariamente e proscrito eleitoralmente.

O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), deputado Cauê Macris (PSDB), também já havia se manifestado nesse sentido. O mesmo disse que o tumulto nos corredores da Casa nesta terça-feira, 3, foi provocado por “black blocs” infiltrados entre servidores estaduais que protestavam contra a previdência estadual. Uma clara tentativa de criminalizar os professores.

Foi necessário uma manobra parlamentar mudando o horário da votação, gás de pimenta, balas de borracha, bombas e literalmente tirar sangue dos servidores e professores que Doria conseguiu aprovar com que os trabalhadores estaduais trabalhem até morrer. Mas Doria sabe o quão arriscado significou esta aprovação desta maneira truculenta, e a moral dos professores e servidores que se enfrentaram heroicamente e que se indignaram ainda mais pela maneira truculenta que foram tratados. 

Frente a aprovação da Reforma da Previdência e tamanha repressão vivida na ALESP e agora com as ameças de Doria é urgente que a direção majoritária da APEOESP tenha medidas concretas para organizar um verdadeiro plano de luta. É fundamental a convocação de reuniões com a comunidade escolar, assembleias regionais e panfletagens para contrapor estes ataques. As reuniões de Representantes de Escola (REs) da próxima semana deve ser amplamente divulgadas e abertas a qualquer professor para que fortalecemos a nossa organização. 

 
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