Fotomontagem: Assembleia da rede municipal de educação de BH e Alexandre Kalil. Sind-REDE e Marcus Desimoni/Nitro/Valor
A greve foi votada em assembleia no último dia 19 e exige o pagamento do piso salarial nacional da educação, que foi reajustado automaticamente neste ano em 12,84%.
A proposta do prefeito Alexandre Kalil (PSD) de oferecer o aumento apenas para um grupo de trabalhadores – aqueles em início de carreira – foi rechaçada pela categoria, que também reivindica, entre outras demandas, a recomposição salarial para os aposentados (atrasada em mais de dois anos), aumento do tempo de planejamento e suspensão do fechamento de turmas.
A diretoria do Sind-REDE, sindicato da categoria, afirma que a prefeitura pretende desviar recursos do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), cujo valor teria que ser em pelo menos 60% destinado à equiparação do piso e o restante a melhorias gerais, para outras funções.
Os ataques de Kalil à educação municipal se somam a ataques que vêm ocorrendo em outros municípios, na rede estadual de Minas Gerais e na educação em nível federal com o Governo Bolsonaro.
A luta pode se fortalecer para conquistar o reajuste salarial e frear os ataques dos governos à educação se conseguimos unir as greves em curso, especialmente a greve da educação de BH com a greve da educação do estado de MG, o que é responsabilidade em primeiro lugar das direções sindicais.
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