Segundo reportagem e entrevista do jornal Folha de São Paulo, o advogado disse que a morte do ex-PM foi "execução" orquestrada pelo governo na Bahia, e inclusive que o ex-PM nunca foi miliciano. O ex-PM Adriano era um reconhecido miliciano considerado "exímio atirador", participante da banda podre de matadores do Bope do Rio de Janeiro. E Wassef ainda diz que todas as afirmações de envolvimento do miliciano com a execução de Marielle são "falsas, mentirosas e levianas".
Já o envolvimento do miliciano com o presidente é inquestionável. Em 2005 ele foi defendido por Bolsonaro e seu filho quando foi acusado de homicídio. Flávio teria visitado-o na prisão. E hoje cobram "perícia independente" do caso de sua morte, causada por troca de tiros do Bope durante um cerco.
Outra afirmação do advogado é que essa morte é "muitíssimo mais grave" que o assassinato de Ágatha Félix, baleada pela PM com apenas 8 anos no ano passado. Além de dizer que foi um "acidente de trabalho" a morte da criança.
O advogado dos Bolsonaros ataca todos os trabalhadores e juventude brasileiros questionando a execução de Marielle Franco e relativizando o assassinato de Ágatha Félix, claramente defendendo o projeto do golpe institucional que deixa feridas que, tendo Bolsonaro como herdeiro, tem as mãos sujas de perseguição e sangue de mulheres, negros, LGBTs e crianças.
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