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DEMISSÕES NA INDÚSTRIA
Romper com o entreguismo da burocracia e lutar contra as demissões e os ajustes
Leo Andrade
Campinas

Em relação ao mês de julho, o emprego recuou 1,1% em agosto e em comparação a agosto de 2014 o desemprego é 7,1% maior. No acumulado do ano, de janeiro a agosto, o nível de emprego na indústria é 5,2% menor em relação ao mesmo período do ano passado. Enquanto isso, o faturamento das empresas cresceu 0,7% em relação a julho, mostrando quem é que está pagando pela crise, os trabalhadores.

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Em relação ao mês de julho, o emprego recuou 1,1% em agosto e em comparação a agosto de 2014 o desemprego é 7,1% maior. No acumulado do ano, de janeiro a agosto, o nível de emprego na indústria é 5,2% menor em relação ao mesmo período do ano passado. Enquanto isso, o faturamento das empresas cresceu 0,7% em relação a julho, mostrando quem é que está pagando pela crise, os trabalhadores.
Em Contagem/MG, a gigante Vallourec, que produz tubos de aço sem costura, demitiu cerca de 250 trabalhadores no final de setembro. Seguindo a tendência na região, a Acument, autopeça que produz para as grandes montadoras, demitiu 35 trabalhadores no último final de semana do mês passado.

Nas grandes montadoras, a situação não é diferente. No dia 2 de outubro, a Mitsubishi demitiu 400 trabalhadores em Catalão/GO, e nas grandes do ABC paulista o PPE tem sido a forma de ajuste generalizada, que vem reduzindo os salários dos trabalhadores.

É preciso construir uma grande campanha nacional para que os trabalhadores parem de pagar por essa crise da indústria. Para isso é necessário romper com a política da burocracia da CUT e da Força Sindical, que são hoje as principais correias de transmissão dos ajustes entre os trabalhadores, aprovando a redução salarial e negociando demissões. Para acabar com o desemprego, precisamos exigir a redução de jornada de trabalho sem redução salarial, barrando o PPE e os ajustes. Assim, pagarão pela crise aqueles que a criaram, os patrões.

 
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